Conversatorio “Multilateralismo latino-americano”

Celia Toro, Diretora do IMR e Manuel Guedán, Diretor do Escritório de Representação da SEGIB na Cidade do México, moderaram no dia 4 de novembro o Conversatório denominado “Multilateralismo Latino-Americano”, espaço de discussão, análises e reflexão …

Celia Toro, Diretora do IMR e Manuel Guedán, Diretor do Escritório de Representação da SEGIB na Cidade do México, moderaram no dia 4 de novembro o Conversatório denominado “Multilateralismo Latino-Americano”, espaço de discussão, análises e reflexão para destacados especialistas, acadêmicos e corpo diplomático.

Jorge Volpi, conhecido escritor e diretor do “Canal 22″, abriu o tema do Conversatório com a apresentação da sua última obra literária “A Insônia de Bolívar”. Volpi expôs sua concepção da história na América Latina e sua repercussão na identidade da região.

Destacou que um dos problemas que afetam essa identidade latino-americana, é a falta de conhecimento sobre nossos países vizinhos. O Conversatório continuou com a participação de Thomas Legler, acadêmico da Universidade Ibero-

Americana no México e Doutor em Ciências Políticas pela Universidade de York. Destacou que “o multilateralismo latino-americano implica arranjos institucionais de natureza formal ou informal, baseados em relações de princípio entre três ou mais Estados, nos quais, participam muitas vezes atores não estatais, como organizações não governamentais, empresários ou comitês de expertos, e que também as instituições multilaterais estão permeadas pelas relações de poder e são um reflexo do equilíbrio internacional”. Mencionou que um dos obstáculos do multilateralismo, é o nacionalismo tão arraigado na região.

A professora A n a Covarrubias, acadêmicado Colégio de México, e doutora em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford, interveio com uma série de perguntas a maneira de reflexão, onde se questionou a duplicidade de funções em alguns mecanismos internacionais, como o é a Comunidade de Estados

Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e o Grupo do Rio Destacou que uma das limitações aos sistemas multilaterais foram seu caráter defensivo e reativo. Coincidiu ao igual que Thomas Legler, em que o nacionalismo mal entendido faz fracassar os mecanismos regionais e que estes requerem institucionalizar-se.

 

 

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