Representantes da Argentina, Chile, México e Paraguai implementaram no dia 1 de setembro, em Buenos Aires, o programa Artes Visuais Ibero-América (AVI), numa reunião que se realizou, entre os dias 31 de agosto e 1 de setembro na Casa da Cultura do Fundo Nacional das Artes.
A iniciativa – apresentada pela Argentina e aprovada na XXIV Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo de 2014 – permitirá fortalecer as diferentes expressões das artes visuais e dinamizar a sua circulação regional, para conseguir uma maior visibilidade das experiências que expressam a identidade e a diversidade ibero-americanas.
Participaram no encontro, pelo Ministério da Cultura da Nação, a diretora nacional de Política Cultural e Cooperação Internacional, Mónica Guariglio; o diretor de Artes Visuais, Andrés Duprat e o presidente do Fundo Nacional das Artes, Virgilio Tedín Uriburu.
Pelo México, assistiram a coordenadora nacional de Artes Visuais, Magdalena Zavala Bonachea; pelo Paraguai, María Teresita Silvero, da Direção de Cooperação Nacional e Internacional, e Rodolfo Serafini, adido cultural da Embaixada do Paraguai na Argentina. Do Chile, por sua vez, participaram Simón Pérez Wilson da Área de Novos Meios do Departamento de Fomento da Cultura e das Artes, e María José Fontecilla, adida cultural da Embaixada do Chile na Argentina.
“O importante desta reunião – assegurou Guariglio na abertura – é que deixa instalado este programa, uma proposta que faltava, especialmente numa região como a nossa, que tem uma riqueza impressionante no campo das artes visuais”.
“No seio da Cúpula Ibero-americana, a soma de programas culturais – cerca de dez em funcionamento – é muito significativo”, precisou e acrescentou: “Em geral, nos blocos dá-se prioridade à economia e à política, mas, contudo, o
espaço cultural ibero-americano através dos seus programas contribui para a transformação do espaço partilhado a partir da sua diversidade cultural”.
Duprat referiu que este novo programa específico “permitirá desenvolver iniciativas que fortalecem as artes visuais no seu sentido mais amplo:
com propostas que promovam a criação artística, com subsídios para investigações teóricas e apoios par intercâmbios e mobilidade dos artistas”.
“Com a direção Nacional de Política Cultural e Cooperação Internacional do Ministério, conseguimos os apoios do México, do Chile e do Paraguai para que o fundo de financiamento do programa – pago por estes países, aos que poderão juntar-se todos os da região – seja hoje uma realidade”, manteve o diretor de Artes Visuais da pasta nacional de Cultura.
“Creio que é o momento histórico para realizar ações supranacionais neste sentido”, finalizou Duprat.
Durante as duas jornadas de reuniões, consolidou-se o Plano de Trabalho, o seu Regulamento e as normas de funcionamento. Além disso, constituiu-se o Comitê Intergovenamental e apresentou-se o Programa Operativo Anual para a implementação da iniciativa.
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