Conferência “Os Desafios da Política Monetária no mundo atual”

No passado dia 26 de agosto de 2013, o Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, participou conjuntamente com o Vice-presidente da República Oriental do Uruguai, Danilo Astori; o Presidente do Banco Central, Mario Bergara; o Ministro da Economia e Finanças, Fernando Lourenço e o Ec. Guillermo Calvo, na referida Conferência, realizada no Banco Central do Uruguai em homenagem ao ex-funcionário do referido Banco, Umberto Della Mea.

No passado dia 26 de agosto de 2013, o Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, participou conjuntamente com o Vice-presidente da República Oriental do Uruguai, Danilo Astori; o Presidente do Banco Central, Mario Bergara; o Ministro da Economia e Finanças, Fernando Lourenço e o Ec. Guillermo Calvo, na referida Conferência, realizada no Banco Central do Uruguai em homenagem ao ex-funcionário do referido Banco, Umberto Della Mea.

O Secretário Geral destacou as qualidades do homenageado e referiu que um funcionário que desenvolva tarefas no Banco Central deve conciliar a sua formação acadêmica com as visões nacionais do tema e com a racionalidade com a que tem de negociar no exterior. Quer dizer, deve possuir capacidade técnica e sensibilidade política para entender os problemas e entender os interesses do país num mundo difícil, complexo e variado no qual interagem múltiplos atores.

Também salientou que existe atualmente no mundo fragilidade financeira, intranquilidade nos mercados, possibilidades de oscilações fortes da taxa de câmbio, queda das bolsas. E isso deve-se ao fato de ainda não se ter alcançado um processo de consolidação que permita recuperar a confiança com perspectivas de longo prazo.

No entanto, mostrou-se otimista relativamente ao fato do panorama sombrio estar a ficar para trás, mas recordou que é fundamental ter presente o papel que desempenharam os países emergentes após a crise do ano 2008, porque souberam ter políticas macroeconômicas sãs, uma banca bastante bem comportada, um impacto muito positivo nos termos do intercâmbio comercial, um fluxo de investimento, taxas de juros baixas que tornavam o endividamento externo muito barato, acumulação de reservas e redução do endividamento externo.

Concluiu recomendando prudência e cautela da parte dos Bancos Centrais do mundo.

O economista Guillermo Calvo realizou uma exposição dos desafios do atual momento, centrando-se nas particularidades da crise, em especial, no tema da liquidez dos mercados financeiros internacionais e as políticas monetárias dos Estados Unidos e em alguns países emergentes.

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