Autoridades e famosos unidos na SEGIB contra a Violência de Género

No dia 14 de Setembro, a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) reuniu uma série de personalidades e caras conhecidas para apresentar na sua sede a Campanha Ibero-americana contra a Violência de Género.
 
Promovida pela SEGIB e pela Organização Ibero-americana de Juventude (OIJ), com o apoio do Ministério da…

No dia 14 de Setembro, a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) reuniu uma série de personalidades e caras conhecidas para apresentar na sua sede a Campanha Ibero-americana contra a Violência de Género.
 
Promovida pela SEGIB e pela Organização Ibero-americana de Juventude (OIJ), com o apoio do Ministério da Igualdade e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), trata-se da primeira campanha com uma mensagem única para toda a Ibero-América.
 
A jornalista María Escario, da Televisión Española, foi a mestre de cerimónias num acto que contou com a presença da Ministra espanhola da Igualdade, Bibiana Aído, do Secretário-Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, e do Secretário-Geral da OIJ, Eugenio Ravinet. Estiveram igualmente presentes famosos como a cantora Chenoa, o futebolista do Atlético de Madrid Diego Forlán e a coreógrafa brasileira Flavia-N. 
Esta iniciativa, que tem como lema: ‘De todos os homens que existam na minha vida, nenhum será mais do que eu’ / ‘De todas as mulheres que existam na minha vida, nenhuma será menos do que eu’, baseia-se no testemunho de jovens de toda a Ibero-América; pessoas anónimas e também profissionais conhecidos que prestaram o seu apoio cedendo a sua imagem gratuitamente.
 
Assim, marcaram presença o cantor e actor Dani Martín, a realizadora e directora de cinema Cristina Andreu, a actriz colombiana Angie Cepeda,  os actores Javier Cámara, Tristán Ulloa, Enmanuel Esparza, e os mencionados Chenoa, Forlán e Flavia-N, entre outros.
 
Durante a apresentação, Iglesias destacou que “dentro da luta pela igualdade, a violência de género continua a ser uma mácula que apela a todas as consciências. Uma mácula que afecta tanto os países pobres como os ricos de toda a Ibero-América e que destrói a democracia. Por isso, devemos trabalhar no sentido de converter o tema numa bandeira de luta. Não é uma luta exclusiva dos políticos: a sociedade civil, os meios de comunicação, os líderes sociais, o mundo da cultura, da arte ou do desporto têm uma grande capacidade de ajudar”.
 
Eugenio Ravinet insistiu que  “quando falamos de jovens ibero-americanos, falamos de uma população de mais de 150 milhões de pessoas, nas quais ainda é possível exercer uma influência de corrigir condutas que tendam para a violência de género. É neste segmento, raparigas e rapazes dos 15 aos 29 anos, que vamos trabalhar, com a ajuda dos Organismos de Juventude dos 22 países da Ibero-América”.
 
Por sua vez, a Ministra da Igualdade sublinhou que “nesta campanha conseguiu-se uma acção consensual entre todos os países ibero-americanos como nenhuma outra antes e é resultado directo do acordo alcançado na Cimeira Ibero-americana de El Salvador de 2008”.
 
http://www.maltratozero.comPara conseguir um maior êxito e impacto da campanha, foi desenvolvido um site geral dirigido a utilizadores de 21 países, disponível em castelhano e português, que contará com uma secção informativa na qual se publicarão notícias de interesse sobre políticas de maus tratos; um registo e contador de adesões e uma área de participação onde os utilizadores poderão anexar os seus próprios vídeos, imagens, etc. Além disso, incluir-se-ão os botões de acesso directo aos canais de campanha criados no Facebook e no Youtube e estará presente noutras redes sociais e páginas web multimédia, como o Hi5 ou o Flickr.

 

 

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