Aumenta a cooperação entre os países da Ibero-América, especialmente em gestão de saúde e de desastres

O Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2019 destaca a crescente cooperação entre os países ibero-americanos na área de saúde, com mais de 1.000 projetos desenvolvidos na última década, um número significativo em meio aos esforços da região para mitigar o impacto da pandemia de coronavírus (COVID-19).

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Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2019, apresentado hoje pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), destaca a crescente cooperação entre os países ibero-americanos na área de saúde, com mais de 1.000 projetos desenvolvidos na última década, um número significativo em meio aos esforços da região para mitigar o impacto da pandemia de coronavírus (COVID-19).

Além disso, o relatório destaca que nos últimos 10 anos houve 330 iniciativas sobre gestão de desastres, que contribuirão para melhorar a capacidade de gerenciamento da crise de COVID-19 e os desafios que os países enfrentarão em todas as fases próprias de uma emergência (pré, durante, pós).

A edição de 2019 do Relatório da Cooperação Sul-Sul coleta, sistematiza e analisa um total de 1.310 projetos de colaboração entre os 22 países da Ibero-América nas modalidades bilateral (entre dois países ibero-americanos), triangular (em conjunto com um país ou instituição ofertante não ibero-americana) e regional (entre vários países da região ou com outras partes do mundo).

O número de projetos de cooperação Sul-Sul bilateral desenvolvidos aumentou 96% desde a publicação do primeiro relatório, em 2007. Dessa forma, a Ibero-América se consolida como potência global em cooperação Sul-Sul.

O México é o maior ofertante desse tipo de intercâmbio, seguido pelo Chile, Argentina, Brasil e Colômbia, enquanto El Salvador, Colômbia, México, Uruguai e Argentina são os maiores recebedores.

A saúde é a área em que a colaboração entre os países da Ibero-América é mais dinâmica, com 105 projetos registrados no ano analisado pelo relatório, a maioria deles focada no fortalecimento e na universalização dos sistemas de saúde, a melhora da atenção e da gestão em serviços médicos e em hospitais, e o desenvolvimento de capacidades para enfrentar epidemias de doenças como a dengue, o zika e a febre amarela.

“A cooperação ibero-americana possui experiências e capacidades formidáveis ​​em matéria de saúde, pandemias e temas relacionados. Na última década, desenvolvemos mais de 1.000 iniciativas de colaboração nesse setor”, afirmou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, durante a apresentação telemática do relatório.

O lançamento virtual do relatório contou com a presença da diretora de Cooperação com a América Latina e o Caribe da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), Carmen Castiella Ruiz de Velasco; a diretora Geral de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores e Culto da Argentina, María Belén Bogado; o diretor executivo da Agência Peruana de Cooperação Internacional (APCI), José Antonio González Norris; a secretária para a Cooperação Ibero-Americana, María Andrea Albán, e o coordenador da Área de Coesão Social e Cooperação Sul-Sul da SEGIB, Martín Rivero.

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