As empresas “multi-ibéricas” na agenda das Cúpulas Ibero-americanas

Rebeca Grynspan, Secretária Geral Ibero-americana, participou hoje, dia 11 de julho, no encerro do curso AS EMPRESAS MULTILATINAS: EMPREGO, DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO, que teve lugar na Universidade Menéndez Pelayo de Santander. Juntamente com ela estiveram presentes o Secretário de Estado espanhol de Cooperação Internacional para a Ibero-América, Jesús Gracia e o Secretário de Estado espanhol para a União Europeia, Íñigo Méndez de Vigo.

Rebeca Grynspan, Secretária Geral Ibero-americana, participou hoje, dia 11 de julho, no encerro do curso AS EMPRESAS MULTILATINAS: EMPREGO, DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO, que teve lugar na Universidade Menéndez Pelayo de Santander. Juntamente com ela estiveram presentes o Secretário de Estado espanhol de Cooperação Internacional para a Ibero-América, Jesús Gracia e o Secretário de Estado espanhol para a União Europeia, Íñigo Méndez de Vigo.

Sob o título “As empresas multi-latinas na agenda das Cúpulas Ibero-americanas, Grynspan começou por afirmar que os conteúdos do curso estão no centro do trabalho da Secretaria Geral Ibero-americana, uma vez que “o espaço Ibero-americano é um espaço econômico relevante para as economias de ambos os lados do Atlântico, e, apesar de carecer de um quadro formal como o que mantém a UE ou o Mercosur, está a estruturar-se sobre pilares econômicos muito sólidos uma vez que estão enraizados numa história, numa língua e numa cultura comum, mas sobretudo nos benefícios que o investimento em comum geram em ambos os lados do Atlântico”.

Já nos anos 80, a primeira incursão das empresas espanholas no exterior não foi a Europa, mas sim a América Latina e a Península Ibérica é o lugar de maior atração para o investimento das empresas multi-latinas, referiu a Secretária Geral, acrescentando que o desenvolvimento das multi-latinas disparou o investimento direto da América Latina no exterior, um motivo de orgulho num continente habituado apenas a receber investimento exterior. Estas empresas estão a alcançar padrões internacionais que lhes permitem em muitos casos ser líderes mundiais no seu setor”.

Rebeca Grynspan centrou-se em seguida nas chamadas empresas “multi-ibéricas”, quer dizer, aquelas que, com origem no espaço ibero-americano de um e do outro lado do Atlântico se transformaram em empresas globais. Afirmou que “os laços e a experiências que geram as empresas “multi-ibéricas” no espaço Ibero-americano aconselham e facilitam respostas e ações conjuntas para fortalecer as próprias empresas e assim as economias dos dois lados do Atlântico. Estas empresas significam um aumento do crescimento e competitividade das economias tanto pela sua força econômica como pelos impactos não só sobre os seus empregados, como também sobre o conjunto de fornecedores e clientes ao longo de toda a sua cadeia de valor.

A Secretária colocou em cima da mesa quatro assuntos que são relevantes relativamente à participação das empresas “multi-ibéricas” nas agendas das Cúpulas Ibero-americanas: uma informação sistemática e ordenada sobre estas empresas; fórmulas para deslocar a perspectiva das referidas empresas para os fóruns globais de decisão econômica; o seu papel na transformação produtiva, e, por último, a sua contribuição para o desenvolvimento das infraestruturas e da logística.

Como encerramento da sua intervenção, Rebeca Grynspan afirmou que “a integração das Cúpulas Ibero-americanas é um objetivo prioritário da Secretaria Geral Ibero-americana; e esta integração queremos fazê-la escutando e atendendo as necessidades e preocupações das referidas empresas. Fóruns como este que hoje encerramos, ajudam-nos muito. Estamos a formar novas fórmulas para manter um diálogo aberto e fluido com as empresas e com os atores econômicos. Esperamos as vossas sugestões e ideias, que hoje estou certa que serão de grade valor para a Secretaria Geral Ibero-americana.”

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