A apresentação do livro O poder da palavra. A América e a Constituição de 1812, organizada pela Ação Cultural Espanhola, pelo Consórcio para a Comemoração do II Centenário da Constituição de 1812 e pela Secretaria-Geral Ibero-Americana, realizou-se no dia 22 de maio no Conversatório da SEGIB.
A cerimônia foi presidida pelo Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, que proferiu as palavras de boas-vindas. A mesa contou também com as intervenções do Diretor editorial de LUNWERG Editores, Javier Ortega, e a Presidente de Ação Cultural espanhola, María Tereza Lizaranzu.
Pelo seu lado, Manuel Chust, autor do livro e Catedrático de História Contemporânea da Universidade Jaime I de Castellón, salientou a importância para a Ibero-América deste período da história.
Este trabalho editorial apresenta de forma muito feliz a participação dos deputados americanos nas Cortes de Cádiz. É por isso um documento importante que contribuirá para a historiografia deste período tão decisivo para os nossos países. Diz Manuel Chust no prefácio: “vieram Deputados do Novo México e de Santiago do Chile, de Montevidéu e de Maracaibo, de Lima e de Caracas, de Quito e de Coahuila”. Um acontecimento sem precedentes onde idealizaram e conseguiram redigir 384 artigos que constitucionalizaram um Estado Ibero-Americano 80 anos antes do estabelecimento da Commonwealth Britânica, como também refere o autor.
A Constituição de Cádiz, que definiu igualdade jurídica de todos os habitantes, os peninsulares e os americanos, estabelecia também a igualdade na administração pública, na política e na economia, assim com a liberdade de imprensa.
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