América Latina e uma revolução educativa que a inserirá na sociedade e economia do conhecimento

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, afirmou que a América Latina deve levar a cabo uma verdadeira revolução educativa que lhe permita inserir-se na economia e na sociedade do conhecimento, e destacou que a Comunidade Ibero-Americana se prontifica a assumir o compromisso com as metas…


O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, afirmou que a América Latina deve levar a cabo uma verdadeira revolução educativa que lhe permita inserir-se na economia e na sociedade do conhecimento, e destacou que a Comunidade Ibero-Americana se prontifica a assumir o compromisso com as metas a alcançar em 2021, o que – necessariamente – deverá implicar avanços significativos na qualidade da educação.

Iglesias sublinhou que a região tem nas tecnologias da informação um elemento chave para uma melhoria da qualidade, eficácia e equidade na educação, e um grande instrumento que abre a mente das pessoas.

Destacou igualmente que a formação dos docentes e dos materiais que acompanham o ensino, são outros grandes pilares para fazer frente aos novos desafios.

O discurso enquadrou-se no âmbito do Encontro Cidadania Digital: Fórum Internacional de Desenvolvimento e Inclusão Social a partir da utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação, que se realizou em Montevideu entre 29 e 30 de novembro. Neste encontro, especialistas internacionais e locais, assim como autoridades da educação, avaliaram os impactos do Plano Ceibal do Uruguai, iniciativa pioneira na América Latina que conseguiu a entrega de um computador portátil a cada aluno da Educação Primária e se prepara para cobrir este ano a Educação Secundária.

O Secretário-Geral Ibero-Americano informou que, além da adoção das metas 2021 e do lançamento de várias iniciativas relacionadas com a educação, na Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo que se realizará em Mar del Plana de quinta-feira, 2 até sábado, 4 de dezembro, analisar-se-ão as formas como a SEGIB pode contribuir para a formação dos docentes nestas novas técnicas.

Neste sentido, referiu a proposta de criar um observatório ibero-americano para avaliar as diferentes experiências e processos educativos no mundo e na própria região, que servirá como ponto de apoio para o processo que conduza ao cumprimento das metas previstas para dentro de 11 anos.

 

 

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