A XVIII Reunião Plenária do Círculo de Montevidéu debate sobre a crise

A inauguração da XVIII Reunião Plenária do Círculo de Montevidéu, que reuniu no dia 25 de julho mais de mil pessoas no México, contou com as intervenções do presidente Felipe Calderón, o empresário Carlos Slim e o ex-presidente do Uruguai, Julio María Sanguinetti.
Entre os convidados,…

A inauguração da XVIII Reunião Plenária do Círculo de Montevidéu, que reuniu no dia 25 de julho mais de mil pessoas no México, contou com as intervenções do presidente Felipe Calderón, o empresário Carlos Slim e o ex-presidente do Uruguai, Julio María Sanguinetti.

Entre os convidados, encontravam-se os ex-presidentes Ricardo Lagos, Felipe González e Belisario Betancur; o secretário-geral ibero-americano, Enrique V. Iglesias; a secretária-adjunta das Nações Unidas, Rebeca Grynspan; os acadêmicos José Antonio Ocampo e Natalio Botana; o ex-vice-presidente da União Européia, Manuel Marín, assim como numerosos empresários e políticos mexicanos.

O empresário Carlos Slim, patrocinador do evento, e o ex-presidente Sanguinetti convidaram os participantes a realizar um diálogo aberto r rigoroso sobre a crise, as suas consequências e as suas soluções. Pelo seu lado, o presidente Felipe Calderón, que inaugurou as sessões de trabalho, criticou que, após a reunião do G-20 celebrada no México há um mês, 15 dos 20 países participantes tenham adotado medidas protecionistas, apesar de nessa reunião se terem pronunciado contra elas.

“Hoje mais do que nunca – afirmou Calderón – quando as economias são globais, temos de ver no comércio livre o caminho para o crescimento.

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, assinalou na sua intervenção as principais características que definem esta crise econômica: que é profunda e que provocou discrepâncias entre a Europa e os Estados Unidos, e entre a Europa do Norte e a Europa do Sul, em torno das medidas a adotar; que é a crise perfeita porque os governos não investem, os bancos não emprestam e os consumidores não consomem, e, por último, que não é mundial.

E, neste sentido, explicou que não está a afetar por igual todos os países. Na América Latina, por exemplo, está-se a fugir com êxito ao temporal, os Estados Unidos estão a recuperar, o Japão está a crescer e na Europa está a afetar profundamente o Sul.

Iglesias convidou também os políticos europeus a analisarem as políticas de estímulo e crescimento que se implementaram na América Latina nos anos 90.

 

 

Veja todos os assuntos