“A sustentabilidade é um problema global que requer ações globais e coordenadas”

“A sustentabilidade é um problema global que requer ações globais e coordenadas entre os países”, disse a Secretária Geral, Rebeca Grynspan, durante o IV Fórum Global de Sustentabilidade, organizado…

“A sustentabilidade é um problema global que requer ações globais e coordenadas entre os países”, disse a Secretária Geral, Rebeca Grynspan, durante o IV Fórum Global de Sustentabilidade, organizado por EY e pela SEGIB e celebrado nos passados dias 1 e 2 de julho, em Madrid.

Ao encontro assistiram mais de 350 pessoas e cerca de 60 oradores de todo o mundo, entre eles José Antonio Álvarez, Conselheiro Delegado do Banco Santander, Rosa García, Conselheira Delegada da Siemens; Carmen Becerril, membro da Junta Diretiva Acciona; Baltasar Garzón, jurista; María Eugenia Brizuela, Diretora de Sustentabilidade Corporativa de HSBC para a América Latina; Paul Gruckman, Presidente Executivo de International Integrated Reporting Council (IIRC); Teresa Ribera, Diretora do Institute for Sustainable Development and International Relatons (IDDRI); Rodney Irwin, Diretor em World Business Council for Sustainable Development (WBCSD); ou Matthew Bishop, editor do The Economist, juntamente com personalidades do âmbito político nacional e internacional como o ex-presidente de Espanha Jose Luis Zapatero, o Secretário de Estado do Meio Ambiente de Espanha, Pablo Saavedra, a Vice-ministra do Meio Ambiente da Argentina, Silvia Révora, ou o Vice-ministro do Meio Ambiente do Peru; Dr. Mariano Castro.

Os anfitriões do evento foram Juan Costa, responsável mundial da área de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade de EY e a Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan.

Na sua intervenção, a Secretária Geral destacou o papel da empresa privada, argumentando que “as empresas fazem parte da equação para oferecer soluções sustentáveis para o desenvolvimento e o progresso. Tempos de aumentar as alianças público-privadas para criar um terreno fértil para a sustentabilidade econômica, social e ambiental”. Além disso, enfatizou a importância de ligar a dimensão social, econômica e ambiental do desenvolvimento sustentável, dado o caráter inter-setorial e interdisciplinar 

da agenda, e insistiu particularmente no papel do setor público no fortalecimento da segurança jurídica, da certeza nas regras do jogo e do desenho de políticas públicas inclusivas e sustentáveis.

Por outro lado, e em relação às novas fórmulas de criação de valor nas organizações que vão além dos resultados estritamente econômicos, Juan Costa assegurou que “o êxito de uma empresa, tanto agora como no futuro, baseia-se na capacidade de transformar o impacto econômico, social e ambiental das suas atividades em criação de valor para a empresa. Hoje em dia, o valor econômico de uma organização transformou-se e vai além da conta dos resultados. A inter-relação dos aspetos financeiros e não financeiros é cada vez mais relevante e os investidores não só o valorizam, como também o requerem. O Fórum serviu para tornar claro o que se pode fazer promover esta mudança verdadeiramente transformadora”.

O video da inaguração está disponivel neste enlace 

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