A Subsecretária mexicana, Vanessa Rubio, no Conversatório Ibero-americano da SEGIB e o Instituto Matías Romero

A Subsecretária para a América Latina e o Caribe da Secretaria de Relações Exteriores do México, Vanessa Rubio Márquez, participou no Conversatório Ibero-americano organizado pelo Escritório de Representação no México da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e pelo Instituto Matías Romero. A apresentação teve como título “A política exterior do México na América Latina e no Caribe” e teve lugar no Clube de Industriais da Cidade do México, na quinta-feira, 14 de novembro.

A Subsecretária para a América Latina e o Caribe da Secretaria de Relações Exteriores do México, Vanessa Rubio Márquez, participou no Conversatório Ibero-americano organizado pelo Escritório de Representação no México da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e pelo Instituto Matías Romero. 

A apresentação teve como título “A política exterior do México na América Latina e no Caribe” e teve lugar no Clube de Industriais da Cidade do México, na quinta-feira, 14 de novembro. 

A Subsecretária esteve acompanhada na mesa por Mauricio Reyes, Diretor de Relações Institucionais de Fomento Empresarial Mexicano (FEMSA); Manuel Guedán, Representante da Secretaria Geral Ibero-americana para México, Cuba e República Dominicana; pela Embaixadora Socorro Flores Liera, Diretora Geral de Organismos e Mecanismos Regionais Americanos; Alfonso de María e Campos, Diretor Geral do Instituto Matías Romero, ambos da Secretaria de Relações Exteriores; Dom Antonio Basagoiti, do Grupo Santander; Rubén López Barrera, Vice-presidente e Diretor Geral ICA; e Fernando Andrade Días Durán, Embaixador da Guatemala no México. 

Estiveram também presentes 35 pessoas, entre membros do corpo diplomático, personalidades do âmbito empresarial, acadêmico e funcionários da Secretaria de Relações Exteriores. Como em ocasiões anteriores, o Conversatório foi patrocinado por Fomento Econômico Mexicano (FEMSA). 

Nas suas palavras iniciais, a Subsecretária Vanessa Rubio falou sobre a necessidade de repensar os organismos regionais com mais de vinte anos de vida. 

Também afirmou que a América Latina tem pertenças múltiplas, onde os organismos e mecanismos regionais desempenham um papel relevante e têm elementos de complementariedade. Neste sentido, ao falar de uma região plural, comentou que esta não tem por que se referir a uma região com confrontações, mas sim a uma região orgulhosamente diversa com elementos de identidade comuns. Por isso, destacou a importância da convergência de organismos, com o fim de evitar a duplicidade no tratamento de temas nas suas agendas e Cúpulas. 

Por outro lado, referiu-se aos resultados concretos em alguns organismos, onde passou do mero discurso aos fatos, como no caso da CELAC onde a Presidência cubana escolheu o desenvolvimento do tema da educação, ou como o caso da Aliança do Pacífico, onde se alcançaram acordos importantes no tema do comércio e vistos. 

No tema da Cooperação Internacional, destacou o apoio que o México presta no tema de desastres naturais.  

Ao referir-se aos temas comerciais, afirmou que a América Latina e o Caribe são o principal destino dos investimentos do México, o terceiro lugar relativamente ao comércio, mas que é uma região à qual ainda falta desenvolver o comércio intra-regional. 

Por isso o México assinou acordos comerciais de múltipla índole com cada nação latino-americana e do caribe, não com a ideia de impor visões comerciais, mas com a ideia de promover quadros adequados de comércio. 

Relativamente à Conferência Ibero-americana, precisou que é necessário repensar e reabilitar o sentido de pertença e pertinência para a América Latina e para o Caribe. Comentou que passar de 3 temas chave a 300 temas chave na Conferência dificulta a compreensão dos seus alcances e finalidades.  

Por isso, a estratégia do México como Presidência Pro Tempore da Conferência Ibero-americana, focar-se-á nos aspetos seguintes: 

  • Estabelecer contato com todos os países e determinar o que torna interessante para cada país o pertencer à Conferência Ibero-americana.
  • Determinar os três temas em comum para a região, por exemplo: Cooperação, inovação e educação.
  • Estabelecer uma agenda concreta, com conquistas concretas.
  • Mudar o formato das Cúpulas, para que permitam um diálogo fresco e direto entre os Chefes de Estado e de Governo.
  • Propor que cada país ou grupo de países sejam líderes num tema.

Veja todos os assuntos