O programa presidencial Cidade Mulher, na sede de Santa Ana de El Salvador, foi visitado pela Diretora do Escritório para a América Central da SEGIB, Doris Osterlof, no dia 26 de agosto. Posteriormente, a Diretora teve um encontro com a Secretária de Inclusão Social de El Salvador, Vanda Pignato. Este programa é promovido pelo Governo de El Salvador, lançado durante a Administração do Presidente Carlos Mauricio Funes Cartagena (2009-2014) e continuado na Administração do Presidente Sánchez Cerén.
Atualmente o programa conta com cinco sedes-centros de cuidado integral, localizadas em Colón (a primeira que foi inaugurada), Usulután, San Martín, Santa Ana e San Miguel. No terceiro trimestre de 2014 espera-se inaugurar a sexta sede em Morazán. O objetivo é dar às mulheres uma resposta à necessidade de aceder aos serviços do Estado de forma efetiva e fluida, evitando uma nova vitimização e gerando nelas um processo de empoderamento progressivo. Cuidam-se das necessidades básicas das mulheres salvadorenhas para melhorar a sua qualidade de vida, promover os seus direitos cidadãos e a autonomia econômica que lhes permita sair dos círculos de violência e conseguir o seu desenvolvimento e das suas famílias.
Cada uma das sedes conta com cinco módulos com serviços prestados pelo estado, contando com pessoal e recursos atribuídos por dezesseis instituições públicas. O programa está a cargo da Secretaria de Inclusão Social, dirigida pela atual Secretária, Vanda Pignato.
No primeiro dos módulos cuida-se do que diz respeito à saúde sexual e reprodutiva, com serviços de medicina interna, pediatria, nutrição, odontologia, ginecologia, obstetrícia, prevenção e detenção precoce do cancro do útero (matriz) e da mama, radiologia e ultrassonografia, laboratório clínico, enfermaria, farmácia e transporte gratuito para mulheres grávidas; no segundo dá-se atenção à violência de gênero, terapia individual e de grupo, atenção à saúde física em casos de violência, orientação e assistência legal em casos de direitos familiares (pensão de alimentos, reconhecimento de paternidade, habitação familiar, etc.), serviços de proteção, acompanhamento e apoio policial para a proteção da mulher violentada e dos seus filhos; orientação e promoção de ação penal contra o agressor e exames de medicina e psicologia.
O terceiro módulo procura a autonomia econômica da mulher salvadorenha. Dá-se orientação e atualização de informação sobre identidade pessoal, cursos de formação técnico-vocacional em diferentes áreas, assessoria e gestões sobre proteção de direitos laborais, bolsa de emprego para aproximar empregadores e empregados, assessoria e acompanhamento para projetos produtivos e comercialização da produção, serviços bancários e pagamento de faturas e microcréditos com taxas competitivas.
Os serviços do quarto módulo dão-se diretamente na comunidade, com cursos de formação em gênero e direitos humanos, desenvolvimento de ações para a prevenção da violência de gênero, trabalho com municipalidades e organismos sociais para a promoção dos direitos da mulher e utilização da cultura como ferramenta para prevenir e combater a violência intrafamiliar.
Além disso, no quinto módulo, apoia-se as mulheres com uma sala de cuidados infantis que permite às mulheres usarem os diferentes serviços, enquanto os seus filhos são cuidados por pessoal qualificado.
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