A SEGIB na luta contra as Alterações Climáticas

Cerca de 350.000 pessoas perdem a vida atualmente devido a assuntos relacionados com as alterações climáticas, mas o mundo poderia ainda sofrer um milhão de mortes anuais a partir de 2030 se não se implementarem ações corretivas. É o que afirma o “Monitor da vulnerabilidade…

Cerca de 350.000 pessoas perdem a vida atualmente devido a assuntos relacionados com as alterações climáticas, mas o mundo poderia ainda sofrer um milhão de mortes anuais a partir de 2030 se não se implementarem ações corretivas. É o que afirma o “Monitor da vulnerabilidade climática 2010?, cuja edição espanhola foi hoje apresentada em Madrid, com a intervenção do Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias.

Elaborado pela organização internacional humanitária Dara e pelo “Climate Vulnerable Forum”, que reúne 27 países de África, Ásia, América e do Pacífico, o relatório adverte ainda que os custos económicos alcançariam cerca de um terço de um bilião de dólares, valor superior aos apenas 100.000 milhões atuais.

De acordo com este relatório, em 2030 mais de 130 países alcançarão um fator de vulnerabilidade elevado, perante os aproximadamente 90 na atualidade.

Entre estes países destacam os EUA e Espanha como as únicas economias avançadas com um fator de vulnerabilidade global alto hoje em dia.

O estudo, cuja primeira versão em inglês foi publicada em 2010, agrupa as nações de acordo com o seu nível “baixo”, “moderado”, “alto”, “severo” ou “agudo” de vulnerabilidade, o qual é determinado com base nos impactos estimados que poderiam experimentar esses países em termos de saúde, clima, desastres, perda de habitat humano e stress económico.

O ex-secretário executivo da Convenção Quadro de NNUU sobre Alterações Climáticas, Michael Zammit Cutajar, encarregado de apresentar o relatório, expressou a sua convicção pessoal que as alterações climáticas são o maior desafio da história e que “devemos preparar-nos para o pior enquanto tratamos de fazer o melhor”.

O ex-presidente da Costa Rica e patrono de Dara, José Figueres, participou também nesta apresentação, na qual Efeverde colaborou, e que na próxima cúpula do clima em Durban (África do Sul) esteve muito presente.

Todos afirmaram as suas esperanças de que Durban signifique um avanço real, e Enrique V. Iglesias manifestou o seu desejo de que a América Latina apresente nesta reunião de novembro uma postura comum.

 

 

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