“A Ibero-América existe”, Juca Ferreira, Ministro da Cultura do Brasil, na SEGIB

“A Ibero-América existe e a Cultura que nos une é um denominador comum dos 22 Estados que formam a Comunidade Ibero-Americana – faz falta mais participação do Brasil e da língua portuguesa nela”…

“A Ibero-América existe e a Cultura que nos une é um denominador comum dos 22 Estados que formam a Comunidade Ibero-Americana – faz falta mais participação do Brasil e da língua portuguesa nela”. Com este pano de fundo, a Secretária Geral Ibero-americana (SEGIB) e o Ministro da Cultura do Brasil mantiveram um intenso diálogo público sob o título “Brasil remix: Modernização e Democratização da Cultura”, que se desenvolveu indistintamente em espanhol e português com uma enorme afluência de público na sede da SEGIB, em Madrid.

O Ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira,  sublinhou o valor da Cultura e a importância capital da participação direta dos cidadãos – os agentes chave para promover tanto o desenvolvimento da Ibero-América, como a sua projeção exterior.

O Ministro afirmou que o Brasil se destaca como um motor na região no âmbito da Cultura, e demonstra na prática como abordá-la a partir do seu valor social, como um direito para todos e também pelo seu significado econômico.

 “As nossas populações têm uma capacidade incrível de inovação”,  afirmou Juca Ferreira. “Os governos devem facilitar a participação cultural de reconhecer que a Cultura contribui para o progresso das sociedades, não se pode conceber a formulação de políticas sem a participação das pessoas”, acrescentou.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, recordou precisamente que no Espaço Cultural Ibero-Americano há 14 Programas e Iniciativas de Cooperação graças à aposta decidida dos países. Por isso, hoje dialogamos, produzimos, coproduzimos e geramos condições para a circulação de bens, serviços e produtos culturais como nunca antes. O Brasil é um importante ativo neste espaço cultural e participa ativamente nos Programas de Cooperação Cultural de forma propositiva e contribuindo com capacidades técnicas, humanas e financeiras.

A Secretária Geral sublinhou que “nem todas as soluções vêm do governo e os cidadãos têm capacidades inovadoras que não podemos desperdiçar. Com a Cultura podemos construir a unidade ibero-americana dentro da diversidade que nos define. Por isso, a base constitutiva da Comunidade Ibero-americana é a Cultura”.

A Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) está trabalhando mão-a-mão com o Governo do Brasil na organização do Laboratório Ibero-americano de Inovação Cidadã, que se celebrará no Rio de Janeiro no próximo mês de novembro para desenvolver projetos de inovação cidadã que se trabalharão entre pessoas vindas de toda a Ibero-América. 

 

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