A cooperação entre empresas, chave do crescimento das PME

A Secretaria-Geral Ibero-Americana acolheu no dia 13 de Julho a apresentação do estudo “Análise estratégica para o Desenvolvimento das Médias e Pequenas na Ibero-América”. A cerimónia contou com a presença do Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias; o Secretário de Estado de Investigação do Governo de…

A Secretaria-Geral Ibero-Americana acolheu no dia 13 de Julho a apresentação do estudo “Análise estratégica para o Desenvolvimento das Médias e Pequenas na Ibero-América”. A cerimónia contou com a presença do Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias; o Secretário de Estado de Investigação do Governo de Espanha, Felipe Pétriz; o Conselheiro de Economia e Fazenda de Cantábria, Ángel Agudo; o Conselheiro de Universidades, Empresa e Investigação de Murcia, Salvador Marín; o Reitor da Universidade de Cantábria, Federico Gutiérrez-Solana e os professores das Universidades de Cantábria e Politécnica de Cartagena, Francisco Javier Martínez García e Domingo García Pérez de Lema, respectivamente.

O relatório, realizado pela Fundação para a Análise Estratégica e Desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (FAEDPME) e dirigido pelas Universidades de Cantábria, Murcia e Politécnica de Cartagena, revela que a inovação é um factor chave nas empresas ibero-americanas na hora de enfrentar melhor a crise. Neste relatório aborda-se também a situação das micro, pequenas e médias empresas (MPME), assim como os seus pontos fortes e fracos, a capacidade tecnológica ou as políticas de gestão financeira.

Durante a sua intervenção, Enrique V. Iglesias destacou que acções como a promoção de associações e alianças entre as empresas ibero-americanas cria um aumento de produtividade e competitividade entre elas. Na Cúpula Ibero-Americana de 2005, a SEGIB recebeu o mandato de estabelecer um diálogo permanente para aumentar a produtividade das pequenas e médias empresas na região, em resposta ao qual se desenvolveu uma linha estratégica de colaboração com as PME. Esta colaboração está ligada em parte com o trabalho com a Rede de Universidades Ibero-Americanas, o que nos permite incorporar conhecimento eficiente e capacidade de análise.

Os resultados do estudo foram apresentados pelo professor Domingo García Pérez de Lema, que afirmou que a crise afectou as expectativas do sector, uma vez que 29 por cento das empresas ibero-americanas prevêem reduzir o número de postos de trabalho.

Não obstante, o professor da Universidade Politécnica de Cartagena salientou que as empresas que disponham de um plano estratégico mantêm uma posição competitiva vantajosa e realçou que aquelas que apostam na inovação e na tecnologia são mais fortes e mais capazes que enfrentar os efeitos negativos da crise.

Por último, todos os participantes concordaram com a ideia de que para que as empresas ibero-americanas avancem no sector económico, devem dirigir os seus esforços para criar uma cultura de financiamento, e para melhorar a formação do factor humano e a cooperação entre elas.

 

 

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