Graças acordo assinado hoje, 16 de setembro, entre Gonzalo Robles, Secretário Geral da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento de Espanha e Rebeca Grynspan, Secretária Geral Ibero-americana, a revista “Pensamento Ibero-americano” passa a ser editada pela SEGIB e dirigida pelo ex-secretário geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias. A revista, que terá 4 números anuais, tratará de temas de interesse da região tais como a política, a necessidade de uma integração real entre os países e a democracia participativa, entre outros.
Na cerimônia de refundação, Gonzalo Robles destacou que a publicação “cobriu um espaço de tempo no qual o esforço de todos existiu para construir essa identidade inclusiva ibero-americana” enquanto que a secretária geral ibero-americana salientou o fato de ter conseguido reunir na primeira etapa da revista tantos pensadores ibero-americanos em torno aos temas da atualidade durante tantos anos, e considerou o fato um “recorde de pensamento ibero-americano”. Além disso, reconheceu ainda a importância de equilibrar a colaboração entre homens e mulheres, sendo esta nova etapa da revista tempo para a equidade e para os desafios para a igualdade e a mulher.
Na posterior mesa de debate, participaram também o ex-secretário geral ibero-americano, Enrique Iglesias, o ex-ministro de Fazenda e Crédito Público da Colômbia, José Antonio Ocampo e o Embaixador do Peru em Espanha, Rafael Rocangliolo.
O diretor da revista, Enrique V. Iglesias, referiu-se aos dois primeiros anos da revista e destacou que o seu nascimento foi fruto de muitas discussões com intelectuais no início dos anos oitenta, através de reflexões conjuntas sobre os temas relevantes dessa década.
O debate, cujo tema central foi “O pensamento ibero-americano hoje”, foi moderado por Cristina Manzano, Diretora de EsGlobal, e teve diversas linhas de pensamento entre as quais se destacou a necessidade de uma maior integração entre os países da Ibero-América. Grynspan resgatou uma citação do fundador da revista, Anibal Pinto, e recordou que o desejo é ter “uma revista orientada para encontrar a nossa identidade dentro da universalidade”.
Por outro lado, José Antonio Ocampo, que teve a oportunidade de participar nas duas etapas da revista, considerou importante tratar temas em matéria de democracia nesta nova etapa, enquanto que Rafael Rocangliolo destacou o fato de que “nestes anos, pela primeira vez, existe um consenso político ibero-americano básico: a democracia”.
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