8 de março: Dia Internacional da Mulher

O avanço na igualdade não pode acontecer sem o reconhecimento dos direitos das mulheres que pertencem a grupos excluídos. Sem o trabalho com e para as mulheres indígenas, afrodescendentes, migrantes ou com incapacidade, e, em geral, com todas as mulheres duplamente marginalizada, será impossível chegar à paridade.

O avanço na igualdade não pode acontecer sem o reconhecimento dos direitos das mulheres que pertencem a grupos excluídos. Sem o trabalho com e para as mulheres indígenas, afrodescendentes, migrantes ou com incapacidade, e, em geral, com todas as mulheres duplamente marginalizada, será impossível chegar à paridade.

Aconteceram indubitáveis melhorias no âmbito da educação, com a incorporação das raparigas na educação primária; diminuiu a mortalidade materna; aumentou, apesar de em menor medida, a participação política das mulheres; e, no entanto, ainda há muito por fazer.

A maior incorporação da mulher no mundo do trabalho nas últimas décadas não foi acompanhada com uma diminuição dos fossos salariais e da qualidade dos empregos. A desigualdade é consequência do papel que a sociedade continua a atribuir à mulher, baseada em preconceitos e discriminações.

Em relação à violência contra a mulher, os recentes dados conhecidos na Europa permitem afirmar que quanto maior é o avanço da igualdade, maior tensão acontece entre homens e mulheres, e esta desemboca em violência. Mas, sem dúvida, a falta de dados exaustivos sobre a escala e a natureza do problema coloca os responsáveis da formulação de políticas numa situação de franca debilidade.

O Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e Caribe, do qual a SEGIB faz parte, transformou-se numa ferramenta de referência, ao oferecer dados fidedignos sobre os avanços e desafios pendentes em matéria de igualdade e resultados sobre a medição de indicadores sobre a autonomia física, econômica e de decisão das mulheres, com a finalidade de ser de utilidade para os governos a promover políticas públicas para o avanço em torno da igualdade.

A Secretaria Geral Ibero-americana tem vindo a apoiar, desde o início, o trabalho em matéria de igualdade de todos os Governos da região ibero-americana, através do acompanhamento nas Conferências Ministeriais de Gênero; fortalecendo a participação política das mulheres em ações de colaboração com organismos regionais e sub-regionais; juntando esforços para erradicar a violência contra as mulheres e incorporando o enfoque de gênero nas ações da cooperação ibero-americana.

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