Começa em Sevilla (Espanha) o seminário “Aliança Público-Privada para a Inovação e o Desenvolvimento Exportador”, organizado pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) e que abordará a participação da Ibero-América no mercado internacional.
O seminário, que concluirá na próxima sexta-feira 14 de setembro procura definir novos mecanismos para que a América Latina e o Caribe aumentem sua participação no mercado internacional.
Para isto, segundo a CEPAL, a região deve melhorar a qualidade da sua inserção internacional, o acesso aos novos mercados, diversificar os produtos exportados, e gerar valor mediante novas atividades intensivas de conhecimento, o qual implica muitos requerimentos e condicionantes para as empresas da região, bem como uma institucionalidade que fomente esta inserção.
O encontro
O evento será inaugurado pelo presidente de CajaSol, Antonio Pulido; o vice-presidente da Corporação de Fomento da Produção (CORFO) do Chile, Carlos Álvarez; a diretora-geral de Cooperação com Ibero-América da Agência Espanhola da Cooperação Internacional (AECI), Aurora Díaz Rato; a diretora da Fundação Carolina, Rosa Conde, o Secretário-Geral Ibero-Americano (SEGIB), Enrique V. Iglesias e o Secretário-Executivo da CEPAL, José Luis Machinea.
Também participarão representantes dos setores público e privado de vários países, bem como especialistas de organismos internacionais, entidades governamentais, autoridades, acadêmicos e membros de instituições regionais.
Em Sevilla se analisarão os resultados preliminares de 11 estudos de casos, produto de um projeto conjunto CEPAL-SEGIB-CORFO, no qual se examinaram as experiências de Austrália, Canadá, Espanha, Finlândia, Irlanda, Malásia, Nova Zelândia, República Checa, República de Coréia, Cingapura e Suécia, países que tiveram uma inserção internacional de sucesso e conseguiram enfrentar com relativa eficácia os desafios da globalização.
Embora suas experiências variassem de um caso a outro, também se observam generalidades, tais como o desenvolvimento institucional conhecido como "aliança público-privada", e que será objeto de análise do seminário.
Os estudos que se divulgarão durante o seminário não se limitam à descrição de instituições, políticas e instrumentos (o "que"), senão que também abarcam os aspectos operacionais e de governabilidade das alianças (o "como"), o marco sistêmico em que estas se desenvolvem e os problemas que propõem, elementos chave para o sucesso e a sustentabilidade dos processos.
Programa do evento (PDF)
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