Mulheres Fortes, um livro-homenagem à mulher latino-americana

O livro Mulheres Fortes, uma reportagem fotográfica sobre as mulheres indígenas da América Latina acompanhado de textos de escritoras latino-americanas em espanhol e em português, foi apresentado no dia 13 de janeiro no Conversatório da Secretaria-Geral Ibero-Americana.
O Secretário-Geral, Enrique V. Iglesias, o presidente da…

O livro Mulheres Fortes, uma reportagem fotográfica sobre as mulheres indígenas da América Latina acompanhado de textos de escritoras latino-americanas em espanhol e em português, foi apresentado no dia 13 de janeiro no Conversatório da Secretaria-Geral Ibero-Americana.

O Secretário-Geral, Enrique V. Iglesias, o presidente da Santillana, Emiliano Martínez, e o Secretário-Geral da Agência Espanhola de Cooperação Internacional, Juan Pablo de la Iglesia, acolheram os autores Carlos Díez Polanco e Teresa Aguilar Larrucea no ato de lançamento.

“A Comunidade Ibero-Americana encontra-se realmente retratada neste livro. Ao percorrer a nossa história, encontramos na mulher a administradora da pobreza e este livro constitui uma oportunidade para meditar sobre o papel da mulher na Ibero-América”, assegurou Iglesias.

Os autores destacaram que este livro, editado pela Santillana, surgiu “há três anos, quando vimos a oportunidade de fazer uma homenagem à mulher americana como motor dessa sociedade”, assinalou Díez Polanco antes de adicionar que a mulher latino-americana é “quem cuida”, porque “são elas que cuidam das crianças, do marido, dos animais e do lar. Em resumo, são o pilar de sustentação".

Teresa Aguilar Larrucea sublinhou que “este livro não reflete a vida das mulheres urbanas, embora elas também tenham uma vida complicada, mas a das mulheres indígenas” com o propósito de “dar uma oportunidade para abrir os olhos e enxergar essa outra realidade”.

Por sua parte, Juan Pablo de la Iglesia afirmou que “mediante a publicação deste livro pretendemos sensibilizar sobre a injusta invisibilidade da mulher na América Latina”. “São mulheres anônimas, de diferentes países e de diferentes etnias, mas que possuem em comum ser o pilar de sustentação das suas comunidades, além de estarem inseridas em sociedades sexistas e patriarcais. Preenchem com seus esforços as imensas carências do Estado de Bem-Estar das suas sociedades", acrescentou.

 

 

Veja todos os assuntos