O "Seminário de cooperação Sul-Sul, para um novo paradigma da cooperação horizontal na Ibero-América" foi inaugurado na cidade colombiana de Cali com a finalidade de estabelecer um espaço de diálogo e de reflexão sobre esse tema na América-Latina.
A Vice-Ministra encarregada do escritório do Ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Adriana Mejía, foi a encarregada de inaugurar o foro que conta com o apoio da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
O aumento da cooperação sul-sul na Ibero-América levou a que os responsáveis e expertos se reunissem na cidade colombiana de Cali para tratar dos temas mais relevantes da cooperação horizontal na região.
Assim mesmo, a funcionária anunciou o desenvolvimento de uma proposta de cooperação técnica a nível regional, que se concentrará prioritariamente no Caribe e na América-Central, mas que também incluirá países da América do Sul.
No possível esta cooperação técnica buscará o estabelecimento de vínculos com países da Asia-Pacífico e outras regiões como Malásia, Indonésia e Romênia.
Através dessa iniciativa se espera concentrar os esforços no desenvolvimento da cooperação em áreas como a educação técnica e básica, a aprendizagem de idiomas estrangeiros, a prevenção e atenção de desastres, o fomento do turismo, o impulso aos biocombustíveis e a segurança alimentar.
O Secretário para a cooperação ibero-americana da Segib, Miguel Hakim, recordou por sua parte que existe uma maior "vitalidade e intensidade" da cooperação sul-sul "em países especialmente ativos como o Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, México, El Salvador e Venezuela".
Também destacou que esta cooperação baseia-se em relações horizontais, entre pares, que resulta mais próxima e efetiva que a cooperação tradicional e que desenvolve-se através de projetos nos quais ambos países participantes contribuem e se enriquecem.
O seminário conta com a participação de umas 170 pessoas, incluindo representantes das instituições coordenadoras da cooperação internacional de quase todos os países da América Latina e do Caribe.
Ademais, com a presença de altos delegados das agências das Nações Unidas; países doadores como a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Espanha e o Japão, entre outros, instituições nacionais, acadêmicos nacionais e internacionais e representantes da sociedade civil.
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