Iglesias: A ampliação do Canal não é o projeto de um governo, senão de um país

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, acompanhou ao vice-presidente e ministro de relações exteriores panamenho, Samuel Lewis, no seminário “Ampliação do canal de Panamá. Oportunidades de investimento e cooperação empresarial”, no que se destacou o enorme potencial de desenvolvimento do país centro-americano.
 
O seminário foi organizado…

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, acompanhou ao vice-presidente e ministro de relações exteriores panamenho, Samuel Lewis, no seminário “Ampliação do canal de Panamá. Oportunidades de investimento e cooperação empresarial”, no que se destacou o enorme potencial de desenvolvimento do país centro-americano.
 
O seminário foi organizado pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), o Instituto Espanhol de Comércio Exterior (ICEX) e a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e contou com a participação de mais de 120 representantes de empresas espanholas, entre outros convidados.
 
Durante o encontro, celebrado na Casa de América de Madri, intervieram além do Secretário-Geral Ibero-Americano e do Vice-presidente panamenho, o secretário de Estado de Comércio e Presidente do ICEX, Pedro Mejía; e o presidente da Comissão de Relações Internacionais da CEOE, Jesús Banegas.
 
Em representação do Panamá, também assistiram o ministro da Economia e Indústria, Alejandro Ferrer, e o administrador do Canal, Alberto Aleman, quem destacaram, ademais, outros setores importantes para a cooperação empresarial: turismo, infra-estrutura e comunicações.
 
No encontro, os assistentes analisaram a boa situação econômica que atravessa o Panamá e as inumeráveis possibilidades de investimento que giram ao redor da ampliação do seu Canal, aprovada no 2006.
 
Na sua apresentação, Enrique V. Iglesias destacou a favorável conjuntura na qual vive atualmente o país e a extraordinária gestão que o Panamá está fazendo do seu canal, sublinhando o “enorme profissionalismo e capacidade” do país no uso desta enorme obra de engenharia, cuja ampliação, afirmou, “beneficia a toda a comunidade internacional”.
 
Iglesias assinalou, ademais, a transparência com a que se levou à cabo a gestão e o projeto de ampliação, convertendo-se assim num projeto “não do governo, senão do país”.
 
“O Panamá tem com esta obra uma grande oportunidade histórica. É muito difícil ser pessimista sobre o futuro deste país”, declarou o Secretário-Geral Ibero-Americano, quem sublinhou as “grandes oportunidades ao investimento internacional” que a ampliação do canal abre para as empresas.
 
A estratégia de desenvolvimento panamenho
 
Por sua vez, Lewis destacou que a gestão do presidente Martín Torrijos se centrou desde que assumiu o poder, no ano 2004, em promover o crescimento do país, com o fim de lutar contra a pobreza, e promover a plena igualdade de oportunidades para os panamenhos.
 
Para isso, assinalou o Vice-presidente, levou-se a cabo uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento centrada em procurar as vantagens de Panamá com respeito aos demais países e, assim, potenciá-las.
 
Neste sentido, a estratégia panamenha se enfocou em privilegiar e promover a sua posição geográfica, em torno da qual se estão levando à cabo diferentes programas além da ampliação do Canal.
 
 

 

 

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