O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, foi o encarregado de encerrar, no passado 12 de fevereiro, o I Foro Público Aragão-Uruguai, celebrado no Palácio da Aljafería, em Zaragoza (Espanha).
O encontro, que reuniu a políticos uruguaios e aragonenses, bem como a representantes de diferentes instituições ibero-americanas, serviu para analisar a gestão do parlamento desta região espanhola com vistas a transladar algumas experiências ao parlamento de Uruguai.
Na sua intervenção, Iglesias ressaltou a importância de compartilhar “experiências para melhorar a gestão dos Governos”.
O Secretário Geral Ibero-Americano fez especial ênfase na colaboração mantida pelos dois parlamentos, citando a importância da futura Escola de Bom Governo (concordada por Uruguai e Aragão) na transmissão de valores aos futuros líderes políticos e como lucro para “poder aprender das experiências compartilhadas”.
Iglesias também mostrou seu interesse em que este I Foro tenha continuidade e seja “exemplo de outros para assim avançar na construção da Ibero-América”.
No ato de clausura participaram também o presidente das Cortes de Aragão, Francisco Pina, o do Congresso de Uruguai, Enrique Pintado, e o Governador de Maldonado (Uruguai), Oscar de los Santos.
Reforçar a colaboração
O presidente das Cortes de Aragão, Francisco Pina, também sublinhou a necessidade de aprofundar “as linhas de colaboração abertas” e destacou a longa tradição democrática e a estabilidade institucional de Uruguai e sua estratégica posição geopolítica como capital do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
O Presidente do parlamento aragonês recordou que a linha de colaboração iniciada faz uns anos entre a Fundação Manuel Jiménez Abad e o Parlamento de Uruguai propiciou, entre outros frutos, o acordo assinado para a criação de uma Escola de Bom Governo ou os intercâmbios setoriais com a DGA e a Câmara de Comércio e Indústria de Zaragoza em matéria de turismo, ordenação do território, arqueologia ou cultura.
Por sua vez, o Presidente do parlamento uruguaio assinalou que agora “os fluxos migratórios dos que procuram refúgio fazem que nos sintamos mais irmanados” e ressaltou a importância de do que a colaboração entre ambas câmaras “transcenda além das relações institucionais para conformar alianças em temas concretos”.
(Com a colaboração dos serviços de imprensa das Cortes de Aragão)
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