O Secretário-Geral Ibero-Americano destacou também a necessidade de uma aliança entre os 22 países da Ibero-América, "para entrar com pé firme na sociedade do conhecimento", e outra para melhorar a coesão social.

O embaixador da Colômbia advogou pela educação, a ciência e a cultura como "fatores emancipadores e construtores de homens e mentes livres com igualdade de direitos e oportunidades".

Rodado enfatizou a importância da figura de Celestino Mutis no pensamento crioulo de seu país e sua influência no processo que desencadeou a Independência.

"Com Mutis chega uma torrente de pensamento, a partir do estudo das ciências úteis e sua posta em  prática. Na Expedição Botânica, começa a consolidar-se uma sorte de patriotismo científico que emerge como um dos antecedentes mais importantes do processo de independência de nosso país", destacou.

O diplomático colombiano recordou que a Espanha e outras nações da Ibero-América "lutaram por alcançar a liberdade".
"Com a Espanha temos raízes comuns e uma identidade que nutre se de uma língua e uma cultura comum, olhamos com entusiasmo seu progresso e nos serve de exemplo em um processo que leve a nossas nações a níveis mais altos de desenvolvimento e prosperidade", apontou.

O Ex-Ministro da Cultura e Reitor da Universidade EAFIT de Medellín, Juan Luis Mejía, recalcou que nas celebrações dos bicentenários "deve primar um espírito para diante, que retome o avanço da ciência nos países Ibero-Americanos".
"As dependências hoje já não são coloniais, se não científicas e tecnológicas, e nossa independência depende de que contribuamos e não ser meros atores da globalização", disse.