Encerramento da XVII Conferência Ibero-Americana da Educação

Com a assinatura da Declaração de Valparaíso,  acolhida pelos representantes dos 22 países que conformam a Conferência Ibero-Americana e que destaca a necessidade de fortalecer as redes de cooperação para o ensino, concluiu a Reunião de Ministros Ibero-Americanos da Educação.  
A ministra da Educação do Chile,…

Com a assinatura da Declaração de Valparaíso,  acolhida pelos representantes dos 22 países que conformam a Conferência Ibero-Americana e que destaca a necessidade de fortalecer as redes de cooperação para o ensino, concluiu a Reunião de Ministros Ibero-Americanos da Educação.  

A ministra da Educação do Chile, Yasna Provoste Campillay, foi a encarregada de liderar as conclusões e a assinatura da Declaração de Valparaíso, onde também estiveram presentes o Secretário Executivo da Cúpula Ibero-Americana, Javier Luis Egaña, o Secretário-Geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Álvaro Marchesi, e a Diretora de Assuntos Sociais da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), Ángeles Yáñez-Barnuevo, entre outros.

Declaração de Valparaíso

Entre os acordos adotados na Declaração destacam: o dever do Estado de promover políticas educativas para reforçar a inclusão e a coesão social; o compromisso com a erradicação do analfabetismo e a universalização da educação básica na região, tema para o qual se concordou celebrar o Congresso Ibero-Americano da Alfabetização em Havana, Cuba, em 2008.

Ademais, na Declaração de Valparaíso os 22 países concordaram a necessidade de avançar no desenvolvimento e fomento da educação superior nos países da Ibero-América, especialmente através da materialização de um programa de mobilidade acadêmica e reformulação do Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia educativa (CYTED); e a importância de promover nos sistemas educativos dos países o acesso universal às tecnologias da informação e comunicação (TIC).

Também, reafirmou-se o “compromisso de prevenir, corrigir e reverter nos sistemas da educação qualquer forma de discriminação, especialmente através do reconhecimento à equidade de gênero, a diversidade étnica e a multiculturalidade”.

Ciência e tecnologia

Provoste, valorizou que durante o encontro “se abordaram os temas de ciência e tecnologia, de inovação vinculado sempre com a formação inicial dos nossos professores e professoras, e de como devemos nos esforçar cada vez mais para conservar todos os talentos presentes no sistema escolar, tanto no âmbito da investigação como no do desenvolvimento”.

No referente aos avanços da Rede Latino-Americana de Portais Educativos (RELPE), a Ministra da Educação destacou as possibilidades que se derivam dos portais para os países ibero-americanos. “Isso nos mostra como as tecnologias da comunicação e da informação revolucionaram o sistema escolar; atualmente, nossos jovens são nativos neste sistema de informação e o sistema educativo não pode abstrair-se daquilo”.

Agregou que “nos despedimos com uma tremenda satisfação do que significou a participação do Chile na organização, e como parte ativa desta comunidade ibero-americana achamos que a OEI encarnou -através de Álvaro Marchesi– os objetivos que todos nós temos, no sentido de que uma melhor educação significa também mais inclusão social e é, finalmente, ao que todos nós aspiramos”.

A Declaração de Valparaíso, assinada por todos os ministros, vice-ministros e chefes de delegação dos 22 países assistentes ao encontro será apresentada na próxima Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e Governo que se realizará no Chile no mês de novembro. Nela, se reunirão os mandatários de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Paraguai, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Declaração de Valparaíso (PDF) (Em espanhol)

 

 

 

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