Quito (Equador) recebe o Congresso Latino-Americano e Caribenho de Ciências Sociais que reúne a uns 1.400 pesquisadores sociais e acadêmicos dos Estados Unidos, América Latina e o Caribe, Europa e Ásia, que analisarão o estado da investigação social na região.
Ao encontro, que se desenvolverá desde a segunda-feira 29 de outubro até a quarta-feira 31, participarão, entre outros, o presidente do Equador e encarregado de inaugurar o evento, Rafael Correa; o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias; o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza; e o secretário-geral da Comunidade Andina (CAN), Freddy Ehlers, entre outros.
Temática do evento
Durante o Congresso, um ato comemorativo do 50º aniversário da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), se celebrarão cerca de 320 mesas de debate, conferências magistrais, diálogos acadêmicos e painéis especiais em torno a eixos como a democracia e processos políticos, economia e modelos de desenvolvimento, educação, meio ambiente e sociedade; relações internacionais e integração.
Além, se debaterá sobre estudos de gênero, governo e desenvolvimento social, história e pensamento social, segurança, trabalho e mercado trabalhista; estudos da cidade, gestão do rego e desastres, entre muitos outros temas.
“Não é possível compreender as construções das ciências sociais sem o aporte latino-americano no que tem a ver com o desenvolvimento, a democracia, o autoritarismo, os movimentos indígenas e de mulheres”, destacou Adrián Bonilla, diretor da FLACSO.
No seio do evento também se desenvolverá o Encontro de Editores de Revistas de Ciências Sociais, bem como reuniões de trabalho de várias redes de investigação como o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e o Observatório das relações Europa-América Latina, entre outros.
Entre outras atividades paralelas destaca também uma feira internacional do livro e um festival internacional de cinema e documentários latino-americanos.
FLACSO
A FLACSO é um organismo internacional de caráter autônomo e regional, criado em 1957, por iniciativa da UNESCO e alguns governos da América Latina e o Caribe. Seu principal objetivo é promover as ciências sociais na América Latina e o Caribe.
Na atualidade está formada por 17 países membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, Honduras, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Uruguai, Peru, República Dominicana e Suriname.
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