A Segib, a IA e a desinformação na Feira do Livro

Dentro de la Programación del Pabellón Iberoamérica, del Ministerio de Asuntos Exteriores de España, la Segib programó en la Feria del Libro de Madrid un espacio para ahondar en las implicaciones que tiene la IA en cuanto al idioma español y portugués.

Dentro da Programação do Pavilhão Ibero-América, do Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha, a Segib programou na Feira do Livro de Madri um espaço para aprofundar as implicações que a IA tem em relação aos idiomas espanhol e português.

Como enganar a IA tanto em português quanto em espanhol para manipular as audiências; e as causas, consequências e soluções para a desinformação foram os dois grandes temas abordados no segundo dia da Secretaria-Geral Ibero-americana na Feira do Livro.

Ambas as mesas alertaram sobre os perigos da desinformação para a democracia, tanto a partir do interior — as linguagens, quando consomem dados manipulados — quanto quando se trata de campanhas criadas para gerar ruído e destruir sistemas. Tanto a conversa com verificadores quanto a dos programadores coincidiram em destacar a colaboração e cooperação entre jornalistas, governos, programadores e empresas para encontrar soluções para um problema global.

Alfabetização digital, transparência, rastreabilidade para saber tratar e detectar dados autênticos ou gerados por máquinas, criação de listas negras, regulação e coordenação foram algumas das ideias mais repetidas para conseguir mudar a intencionalidade negativa da desinformação, que afeta temas tão delicados quanto a polarização ou a saúde das democracias. A ingerência da China e da Rússia, a fragilidade e precarização dos meios de comunicação, o peso dos algoritmos para definir uma agenda midiática e o “capitalismo da atenção” das audiências foram outros temas recorrentes.

A primeira mesa, intitulada A desinformação em espanhol: causas, consequências e respostas, foi composta pelos verificadores Sergio Hernández, responsável pela Efe Verifica; Ángel Badillo, pesquisador do Real Instituto Elcano, e Carmen Quintela, coordenadora editorial da agência guatemalteca Ocote. A moderação ficou a cargo de Clara Jiménez, da Fundação Maldita, e de Lula Gómez, Diretora de Comunicação da Segib.

Na segunda conversa, intitulada LLM Grooming: como está se tentando enganar a IA em espanhol e português, participaram María Grandury, da Somos NLP; Luis Vásquez, do BSC, e Pablo Gamallo, da Universidade de Santiago de Compostela. A moderação ficou por conta de David Fernández, da Fundação Maldita.es, e Félix García Lausín, Diretor do Espaço de Conhecimento da Segib.

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