Santiago do Chile acolhe a I Conferência Ibero-Americana de Gênero, uma reunião prévia da XVII Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo que analisará as políticas de gênero no fortalecimento da coesão social na região.
O objetivo principal do encontro, que terá lugar entre os dias 11 e 12 de outubro, é definir os temas que em matéria de equidade de gênero abordarão os Chefes de Estado e de Governo durante a Cúpula de novembro.
Ademais, a reunião procura sentar um precedente para que este tipo de encontros se repita em futuras Cúpulas Ibero-Americanas porque “a equidade de gênero é um pilar fundamental da Coesão Social”, assinalou a presidenta do Chile Michelle Bachelet, quem inaugurará o encontro.
Além de Bachelet, participam no evento 20 ministras da Ibero-América, bem como a ministra do Serviço Nacional da Mulher (SERNAM), Laura Albornoz, a diretora da Divisão de Assuntos Sociais da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), Ángeles Yáñez-Barnuevo e a subdiretora da Divisão de Reuniões Setoriais Ministeriais da SEGIB, Leonor Esguerra Portocarrero, entre outros.
Coesão Social e Gênero
Segundo Albornoz, a importância da I Conferência Ibero-Americana de Gênero radica na necessidade de aplicar “políticas em Ibero-América com mirada de gênero, e realizar uma análise da situação e posição das mulheres”.
O objetivo deve ser “intervir em todas as desigualdades que se detectam e que coincidem nos diferentes países”, adicionou.
Ressaltou que atingir a coesão social em matéria de gênero é “uma necessidade para qualquer sociedade desenvolvida e democrática”. Por isto, disse, ao longo do encontro de Santiago de Chile, se “procurará um novo modelo de acordo social que assegure a igualdade de direitos e oportunidades”.
A reunião da capital chilena será “um espaço para que as representantes de todos os países ibero-americanos concordem uma agenda de equidade”, concluiu a Ministra.
Desenvolvimento do encontro
Com o tema central, “Gênero e Coesão Social”, na Conferência se discutirão assuntos vitais para conseguir a equidade de gênero na região, tais como a transversalização do gênero nas políticas públicas, a paridade, a violência de gênero e a valorização do trabalho doméstico.
A conferência terminará com uma sessão plenária que debaterá novas estratégias políticas ibero-americanas em matéria de gênero, bem como com a assinatura de uma Declaração Final que será elevada aos Presidentes e Chefes de Governo que se reunirão na Cúpula Ibero-Americana do próximo mês de novembro.
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