O diretor do escritório de representação da SEGIB em Brasília, Agustín Espinosa, participou na sessão de abertura deste evento, na mesa integrada por Christian Salazar, Representante Alto Comissionado para os Direitos Humanos; o Ministro de Políticas de Promoção e Igualdade Racial do Brasil, Eloi Ferreira; o Coordenador Residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek; e a Embaixadora Mónica Adorno, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
O seminário teve lugar no Rio de Janeiro entre os dias 3 e 5 de maio e contou com a participação de altos funcionários e membros de organizações não – governamentais dos países latino-americanos, assim como delegados de várias organizações internacionais como UNICEF, UNFPA, CELADE, CEPAL, entre outras.
O objetivo principal foi dar seguimento à conferência de Durban de 2001, com o propósito de discutir o tema da Recopilação e Desagregação de dados estatísticos para o desenvolvimento de Políticas contra o Racismo e a Discriminação racial, vendo os benefícios e riscos involucrados desde uma perspectiva dos direitos humanos e, ademais, oferecer um foro de intercâmbio de experiências sobre o uso de indicadores para promover e monitorar a igualdade racial e a não discriminação.
Espinosa explicou que, dado que a SEGIB tem entre outros objetivos contribuir ao fortalecimento e a coesão da comunidade ibero-americana, isto se alcançarão se abordamos problemáticas como as que afetam aos povos originários e afro descendentes, que não puderam participar e integrar-se plenamente nos processos de construção nacional.
“A SEGIB recebeu o mandato de executar as decisões das cúpulas e reuniões de Ministros das Relações Exteriores Ibero-Americanos e entre esses mandatos está justamente o de contribuir à construção de um futuro baseado na democracia e no desenvolvimento, desde o respeito à diversidade étnica, cultural e linguística que compartilhamos”, destacou.
“Desde a abertura de nosso escritório de representação no Brasil, há pouco mais de um ano, viemos contribuindo com as instituições criadas pelo governo do Brasil para promover a igualdade racial e étnica com perspectiva de gênero e de idade, com dimensão ibero-americana”.
Este seminário contribuirá com elementos de juízo mais científicos para promover e priorizar novas ações de cooperação no campo da igualdade racial e a não discriminação, pois a coleta de dados e o uso de indicadores permitirão de uma maneira mais precisa detectar as desigualdades estruturais nas comunidades investigadas, assim como permitirá desenvolver políticas públicas para corrigi-las em nossos países.
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