Num mundo globalizado, a cooperação entre os Estados é a melhor arma contra a violência, a insegurança e o crime organizado.
Esta foi a ideia partilhada por todas as personalidades que hoje encerraram o seminário sobre os desafios da segurança na universidade de Alcalá de Henares (Madrid), que reuniu autoridades e especialistas do México e Espanha.
Na cerimónia de encerramento fizeram intervenções o reitor da Universidade, Virgilio Zapatero, o Secretário-Geral da Presidência de Espanha, Bernardino León, o Embaixador do México, Jorge Zermeño, o Secretário-Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, e o Ministro espanhol do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba.
Bernardino León destacou que as relações hispano-mexicanas “gozam de muito boa saúde” e o Embaixador Zermeño sublinhou “a importância de partilhar experiências para tornar mais eficaz o combate à violência”.
O Secretário-Geral Ibero-americano retirou “três grandes lições do seminário”. Para Iglesias, estas são: a necessidade de uma abordagem integral que foque os problemas da insegurança; o acordo fundamental entre os países para aumentar a cooperação internacional, e a importância de rever as estratégias actuais no combate ao tráfico de droga e à violência.
O Ministro Rubalcaba manifestou a solidariedade de Espanha para com o México durante a crise resultante da gripe A (“o Governo mexicano agiu muito bem” –afirmou) e referiu-se a esses “crimes organizados” que tanto afectam Espanha como o México. No primeiro caso, o terrorismo da ETA; no segundo, o tráfico de droga.
E, para combatê-los, defendeu o “uso de todo o peso, toda a firmeza e toda a força do Estado mas sempre dentro da legalidade”.
“Liberdade e segurança –acrescentou o Ministro- são duas faces da mesma moeda. O respeito pelas regras é o que nos distingue dos bárbaros”.
Veja todos os assuntos