O Panamá estuda a possibilidade de dedicar a Cúpula Ibero-Americana 2013 à segurança regional

O vice-presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, que acompanha o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, na sua visita oficial a Espanha, reuniu-se no dia 11 de julho na sede da SEGIB com o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias.
O Governo do Panamá estuda a possibilidade de…

O vice-presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, que acompanha o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, na sua visita oficial a Espanha, reuniu-se no dia 11 de julho na sede da SEGIB com o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias.

O Governo do Panamá estuda a possibilidade de dedicar a Cúpula Ibero-Americana que se celebrará nesse país em 2013 ao problema de insegurança de que a região sofre, especialmente os países da América Central e o México. Segundo indicou Varela, o Executivo do seu país “está a avaliar a possibilidade de formalizar já este assunto” como tema central da Cúpula que terá lugar, previsivelmente, entre setembro e outubro de 2013.

No encontro que tiveram na Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) conversaram sobre a insegurança que a região vive, uma situação que Iglesias definiu como “um verdadeiro flagelo para a América Latina”.

Neste sentido, o Secretário-Geral Ibero-Americano incentivou o Governo do Panamá a começar a “trabalhar desde já” na organização da cúpula de 2013 e ofereceu toda a ajuda da organização que preside.

Varela explicou que o tema da segurança é “muito amplo”, porque “trata-se não só de crime organizado, como também de imigração e de direitos humanos”.

Além disso, assegurou que após a Conferência Internacional de Apoio à Estratégia de Segurança da América Central, que se celebrou na Guatemala nos passados dias 22 e 23 de junho, “sentimos que estamos a avançar”.

“Os diferentes governos estão a unir-se para procurar os recursos humanos necessários para lutar contra o crime organizado, e nisso o Panamá vai desempenhar um papel muito importante de integração”, acrescentou.

Varela explicou que o Governo do Panamá iniciou operações para um centro de segurança regional, “e queremos avançar nesse tema tanto na parte da segurança como na parte da assistência humanitária”.

“O nosso país é um ponto de convergência. Somos um povo com uma mentalidade aberta, e a ideia é que a nossa posição sirva para o desenvolvimento da economia mundial, mas que em nenhum caso possa ser utilizada pelo crime organizado”, sublinhou.

 

 

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