O Panamá celebrou o seu Primeiro Afro-Festival Internacional

O Primeiro AfroFestival Internacional do Panamá foi celebrado durante os dias 16, 17 e 18 de maio das cidades de Panamá e Colón, respectivamente. Durante a inauguração do evento, que esteve a cargo do Ministro de Turismo do País, Salamon Shamah, da Diretora do Escritório…

O Primeiro AfroFestival Internacional do Panamá foi celebrado durante os dias 16, 17 e 18 de maio das cidades de Panamá e Colón, respectivamente. Durante a inauguração do evento, que esteve a cargo do Ministro de Turismo do País, Salamon Shamah, da Diretora do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB, Doris Osterlof, foi uma das oradoras principais.

O AfroFestival teve como objetivo resgatar a herança afro-descendente na América Latina através de uma série de atividades que se realizaram durante essas datas. Procurava-se destacar que só através do ensino dos jovens e crianças se transmitem os conhecimentos da herança africana, e se respeitam e se preservam os valores integradores que esta representa.

O AfroFestival Internacional é uma iniciativa da Rede de Mulheres Afro-panamenhas, da Fundação Centro da Mulher Panamenha CEMP e do Centro de Estudos Afro-panamenhos (CEDEAP). Contaram com a colaboração do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB, da OEI, do Instituto Nacional de Cultura do Panamá, da Secretaria da Etnia Negra do Panamá, e da Autoridade do Turismo deste país.

O Ministro da Etnia Negra das Honduras, Luis Green proferiu a Conferência Magistral sobre Identidade e Cultura Afro-descendente, acompanhado por Ricardo Week, Secretário Executivo da Etnia Negra do Governo do Panamá, e Cecilia Moreno, Coordenadora de Rede de Mulheres Afro-descendentes do Panamá. Analisou-se a situação da mulher afro-descendente na América Latina e Caribe, com oradores do Peru, Costa Rica e Panamá; e sobre a juventude de identidade afro-descendente, com oradores do Brasil e da Colômbia.

Em diversos pavilhões, os países latino-americanos apresentaram mostras da sua cultura afro. Por outro lado, entidades governamentais e organismos internacionais participaram na exposição. Entre eles, o Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB conjuntamente com a OEI.

A maioria das atividades do AfroFestival realizaram-se no Hotel Continental, da Cidade do Panamá. No entanto, os organizadores consideraram que era fundamental disseminar o mesmo até à Cidade de Colón, pelo que, no dia 18 de maio, o último dia do Afrofestival, realizou-se nessa cidade uma Mesa de Debate sobre o Movimento Social Afro-descendente, contando como oradores Panamá e Espanha.

Às atividades assistiram representantes afro-descendentes do Brasil, Espanha, Honduras, Colômbia, República Dominicana, Costa Rica, Estados Unidos, Peru, Panamá, entre outros. Também participaram autoridades e organizações civis do Panamá, corpo diplomático acreditado no Panamá, e público em geral. Também estiveram presentes vários organismos internacionais. Por parte do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB, cobriram o evento entre a Diretora, Doris Osterlof; o Diretor Adjunto, Darío Chiru, e a Coordenadora de Atividades e Divulgação, Yariela Vega, que além de mais funcionou como ponto de contacto perante os organizadores do AfroFestival.

 

 

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