Iglesias: Para navegar na Globalização há que consolidar o espaço Ibero-Americano

O Secretário-Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, defende que, para navegar melhor no complexo mundo da globalização, é necessário avançar na consolidação do espaço ibero-americano.
 
Iglesias fez uma intervenção na segunda-feira, dia 11 de Maio, no acto institucional que se celebrou em Madrid para comemorar os Bicentenários…

O Secretário-Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, defende que, para navegar melhor no complexo mundo da globalização, é necessário avançar na consolidação do espaço ibero-americano.
 
Iglesias fez uma intervenção na segunda-feira, dia 11 de Maio, no acto institucional que se celebrou em Madrid para comemorar os Bicentenários das Independências Latino-americanas.
 
Depois do discurso do ex-presidente espanhol Felipe González, Iglesias participou numa mesa redonda junto do Secretário-Geral da OEA, José Miguel Insulza, do ministro espanhol das Relações Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, da Comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrrero, da deputada chilena Isabel Allende e do escritor mexicano Héctor Aguilar Comín.
 
O Secretário-Geral Ibero-americano considera que “esta nova fase da globalização, mais intensa do que qualquer outra, transmite aos países a mensagem de que nenhum consegue enfrentar sozinho os desafios do mundo presente. Tal desencadeou um esforço de convergência entre os países, a nível sub-regional, regional e inter-regional”.
 
“A Ibero-América –acrescentou- é uma comunidade euroamericana. Espanha e Portugal são dois sócios e aliados para a promoção das causas e interesses da Região na União Europeia. A VI edição da Cimeira América Latina e Caraíbas – União Europeia, durante a presidência espanhola em 2010, será uma nova prova disso”.
 
Relativamente à comemoração das independências, Enrique V. Iglesias comentou que os Bicentenários constituem uma excelente ocasião para avançar em inovação, conhecimento, tecnologia e infra-estruturas; atender deficits sociais, entre outros, a dívida com as comunidades originárias e afrodescendentes, ou ampliar as capacidades de desenvolvimento da Comunidade Ibero-americana.

 

 

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