Iglesias: A América Latina está mais bem preparada em supervisão bancária do que os países desenvolvidos

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, afirmou no dia 7 de Novembro em Punta del Este, no Uruguai, que a América Latina está agora mais bem preparada em matéria de supervisão bancária do que os países desenvolvidos e isto implica uma vantagem num contexto internacional…

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, afirmou no dia 7 de Novembro em Punta del Este, no Uruguai, que a América Latina está agora mais bem preparada em matéria de supervisão bancária do que os países desenvolvidos e isto implica uma vantagem num contexto internacional caracterizado por novas exigências financeiras.

Iglesias encontra-se nesta cidade para participar na 44ª Assembleia Anual da Federação Latino Americana de Bancos (FELABAN) e foi o orador principal do “Seminário Ibero-Americano: A Regulação de Basileia II”, realizado antes da referida assembleia.

Precisamente, as principais conclusões deste seminário mostram que os bancos da região se encontram em melhor posição do que os seus semelhantes dos países centrais para aplicar as normas mais duras em matéria de solvência e liquidez que impõe a reforma bancária de Basileia III, preste a ser aprovada pelo Grupo dos 20 nos próximos dias.

O Secretário-Geral Ibero-Americano afirmou que a região aprendeu as lições da década de 90, o que permitiu enfrentar a crise com maior comodidade.

Neste sentido, reiterou que no caso da actual conjuntura se manter, a América Latina tem perante si uma enorme oportunidade de expansão e deve focar-se em conseguir uma banca mais eficiente, com mecanismos mais afinados que impeçam a formação de bolhas nos mercados, como as que caracterizam a crise na Europa e nos Estados Unidos.

Do mesmo modo, destacou que a maioria dos bancos latino-americanos já conseguiram alcançar algumas das metas fixadas por Basileia III, especialmente a que fixa para o ano 2019 um aumento de até 6% das reservas sobre o total de activos.

No seminário participaram personalidades e especialistas de vários países assim como dirigentes de outros organismos internacionais.

 

 

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