Conversatório Ibero-americano “A relação China – América Latina: desafios e perspectivas”

O Instituto Matías Romero, o Instituto de Investigações Jurídicas da UNAM e o Escritório de Representação da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), com a colaboração do grupo FEMSA, organizou um Conversatório Ibero-Americano intitulado “A Relação China – América Latina: Desafios e Perspectivas”, com o investigador do Instituto…

O Instituto Matías Romero, o Instituto de Investigações Jurídicas da UNAM e o Escritório de Representação da Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), com a colaboração do grupo FEMSA, organizou um Conversatório Ibero-Americano intitulado “A Relação China – América Latina: Desafios e Perspectivas”, com o investigador do Instituto de Investigações Jurídicas da UNAM, Arturo Oropeza.

O Diretor do Escritório da SEGIB no México, Manuel Guedán, foi o encarregado de apresentar o doutor Arturo Oropeza, destacando a sua trajetória como investigador e catedrático da divisão de estudos de pós-graduação da Faculdade de Direito da UNAM, e agradeceu ao grupo empresarial FEMSA ter incluído na sua política de Responsabilidade Social Corporativa o apoio aos Conversatórios Ibero-Americanos, que são no México, um fórum onde diplomatas, acadêmicos, empresários e políticos podem debater sobre os principais assuntos da nossa Comunidade e a sua inserção na Sociedade Internacional. Também salientou a importância do acordo com UNIVERSIA, que a partir deste Conversatório, gravará os colóquios que serão publicados no seu portal da internet.

Pelo seu lado, Arturo Oropeza começou a seu dissertação recordando que o ex presidente do México, Luis Echevarría foi um firme defensor da incorporação da China nas Nações Unidas, e falou dos “três encontros” que aconteceram na história entre a China e a América Latina: o primeiro foi em 1565 quando um barco procedente do país asiático chegou às costas mexicanas de Acapulco e originou um intercâmbio de mercadorias durante cerca de 250 anos; o segundo foi na chegada do Partido Comunista em 1949 e o novo posicionamento da China no mundo que originou um aumento das relações políticas e culturais com a América Latina; e, por fim, nos finais da década passada quando a China acelerou a internacionalização da sua economia e se transforma no vencedor da revolução tecnológica e da globalização. A China, afirmou Oropeza, é sem dúvida o país que mais beneficiou com a globalização, mais reduziu a pobreza e mais se desenvolveu, em menos tempo, o seu comércio exterior e também com a nossa região com a qual tem 3 dos 12 tratados de Comércio Livre assinados, concretamente com o Chile, Peru e com a Costa Rica.

Na opinião do conferencista um dos desafios da nossa região consiste em diversificar as exportações para a China, dando maior valor acrescentado às matérias primas e precisou que “7 produtos constituem 85% do que se exporta” e convidou a estudar como a Costa Rica conseguiu diversificar os produtos que vende à China. Olhar para o futuro, disse o acadêmico, é refletir quanto do PIB mundial se concentrará no Pacífico na próxima década.

Por fim o Conselheiro Político da  Embaixada da China, Gu Jiafeng, agradeceu à SEGIB o convite e salientou a importância de aumentar as relações econômicas, sociais e culturais do seu país com a América Latina.

O colóquio contou com a assistência dos embaixadores do Chile, Uruguai, Panamá e Equador; do representante da OEA no México; dos conselheiros das embaixadas de Espanha, Argentina, República Dominicana e Cuba; acadêmicos do ITAM, ITESM e da IBERO, assim como de empresários.

 

 

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