Cádiz acolhe a VI edição do Fórum Ibero-Americano de Responsáveis de Educação Superior, Ciência e Inovação

A VI edição do Fórum Ibero-Americano de Responsáveis de Educação Superior, Ciência e Inovação foi inaugurado na quarta-feira, 25 de julho, no Oratório de São Felipe Neri (Cádiz), pela Secretária de Estado da Investigação, Desenvolvimento e Inovação do Ministério de Economia e Competitividade do Governo…

A VI edição do Fórum Ibero-Americano de Responsáveis de Educação Superior, Ciência e Inovação foi inaugurado na quarta-feira, 25 de julho, no Oratório de São Felipe Neri (Cádiz), pela Secretária de Estado da Investigação, Desenvolvimento e Inovação do Ministério de Economia e Competitividade do Governo de Espanha, Carmen Vela, numa cerimônia presidida pela presidente da Câmara de Cádiz, Teófila Martínez, em que também intervieram o Secretário-Geral das Universidades, Investigação e Tecnologia da Junta da Andaluzia, Francisco Andrés Triguero Ruiz; o Reitor da Universidade de Cádiz como anfitrião do evento, Eduardo González Mazo, e o Secretário para a Cooperação da Cooperação da Secretaria-Geral Ibero-Americana, Salvador Arriola.

As sessões de trabalho começaram no dia 26 no Edifício Constituição 1812 da Universidade de Cádiz. Nelas apresentaram-se os relatórios dos programas CYTED, Programa Ibero-Americano de Inovação, Programa Ibero-Americano de Propriedade Industrial e Promoção do Desenvolvimento, Pablo Neruda e Projeto Adstrito IberVirtual.

Também, das principais conclusões que podem extrair-se do debate destacam-se:

  • A oportunidade para gerar uma maior cooperação e sinergia entre programas que representa a revisão e novo impulso do Programa CYTED, que tem um papel de máxima relevância na recente aprovação em Antigua, Guatemala, de uns novos Estatutos.
  • A conveniência de relacionar de forma mais estreita os programas de cooperação ibero-americana com os programas e estratégias nacionais correspondentes.
  • A importância de aumentar o número de ações de cooperação e de beneficiários das mesmas (estudantes, professores, investigadores, tecnólogos, gestores…), procurando para isso alcançar um nível de suficiência financeira que corresponda a esse aumento.

Posteriormente, debateu-se a proposta do plano de trabalho para o desenvolvimento e seguimento da Estratégia do EIC, estruturando-se os grupos de trabalho correspondentes aos três pilares do Espaço, e designaram-se os países que coordenarão os trabalhos e atuarão como oradores:

  • Educação Superior: Colômbia e México.
  • Ciência: Argentina e Espanha.
  • Inovação: Brasil (pendente de formular a proposta e receber a sua aceitação) e Uruguai, com o apoio do Equador e Portugal.

Além disso apresentou-se o documento Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento e a coesão social, promovido pela OEI, com as intervenções do Diretor Geral do Centro de Altos Estudos Universitários, o Coordenador de trabalho e a Diretora de Relações Internacionais do MINCYT (Argentina), planeando-se promover um amplo processo participativo, aberto à comunidade acadêmica, científica e da inovação, que permita recolher a sua visão, opinião e expectativas sobre o Espaço Ibero-Americano do Conhecimento. Este processo realizar-se-á numa lógica Conhecimento e Sociedade, tomando como referência bem-sucedida as iniciativas em matéria de Ciência, Tecnologia e Sociedade existentes.

Por outro lado, planeou-se a agenda de cooperação ALCUE realizada pelo Secretário para a Cooperação da SEGIB. Nela sublinhou-se a conveniência de procurar uma sintonia e um friso harmonioso entre as agendas ibero-americanas e ALCUE. Também se perfilou a conveniência de abrir uma nova linha de trabalho orientada para o Pacífico e a cooperação com a Ásia.

A quarta sessão do Fórum foi dedicada à Inovação e Empreendorismo. Trataram-se temas como a contribuição para o futuro das PME e o emprego juvenil. Constou de duas mesas, uma centrada na inovação e outra no empreendorismo, ambas muito ligadas. Algumas das linhas que se apontaram e que serão levadas em conta no desenvolvimento da Estratégia do EIC foram:

A conveniência de promover iniciativas que contribuam para favorecer um aumento do tamanho médio das PME da região e o fomento da inovação no setor produtivo como elemento básico para o aumento da produtividade e, com ela, da competitividade.

A utilidade de instrumentos que permitam um melhor conhecimento do perfil da inovação nas PME, incluindo as ferramentas de auto-diagnóstico.

A importância de promover a competitividade das PME da região como integrantes das cadeias de valor das grandes multilatinas.

A necessidade de promover uma cultura e formação para o empreendorismo, a mobilidade de jovens empreendedores e os espaços de interação empresa – empreendedores – academia.

No que se refere ao empreendorismo, constituir-se-á um grupo de trabalho que promova o intercâmbio de experiências significativas, atendendo particularmente ao relacionado com as empresas de base tecnológica e mais dinâmicas.

Por fim, apresentaram-se as políticas de Educação Superior, Ciência e Inovação da Argentina e do Equador.

 

 

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