Apresentação do livro “A crise na América Latina. Alcance e impactos”

O livro “A crise na América Latina. Alcance e impactos”, publicado pela Fundação Carolina e Século XXI, foi apresentada na quarta-feria, 11 de maio, no Conversatório da SEGIB. A cerimónia contou com a participação de José Luis Machinea, autor da publicação; Joaquín Estefanía, diretor da…

O livro “A crise na América Latina. Alcance e impactos”, publicado pela Fundação Carolina e Século XXI, foi apresentada na quarta-feria, 11 de maio, no Conversatório da SEGIB. A cerimónia contou com a participação de José Luis Machinea, autor da publicação; Joaquín Estefanía, diretor da Escola de Jornalismo de El País, e Virgilio Zapatero, ex reitor da Universidade de Alcalá. Rosa Conde, diretora da Fundação Carolina, foi encarregada de moderar evento.

As intervenções tornaram claro que a América Latina sofreu a crise internacional com menor intensidade do que outras regiões do mundo, incluindo a Europa, porque se encontrava inicialmente numa situação melhor. Desta forma, a região latino-americana pôde tornar-se numa parte importante da solução para a crise, mais do que parte do problema. Além disso, os participantes na mesa insistiram no fato de que, nesta ocasião, é a Europa que terá bastantes coisas para aprender sobre a gestão da crise que os governos latino-americanos levaram a cabo para sair desta situação regressiva que parece imperar nos países europeus e que alguns qualificam como “economia do medo”.

Outro dos pontos assinalados foi que, no âmbito económico, seria conveniente que a região subisse posições nas cadeias de valor dos seus produtos, que realizasse um processo para conseguir uma maior diversificação produtiva, como maior impulso à inovação; tudo com a finalidade de diminuir a sua dependência da exportação de matérias primas. E, no setor das políticas sociais, o repto passaria pela universalização dos programas de proteção social, partindo de alguns programas bem sucedidos como as transferências monetárias condicionadas assim como a diminuição da desigualdade e a redução da pobreza.

Em definitivo, a conclusão a que se chegou foi que esta década pode trazer grandes progressos para a América Latina se esta souber aproveitar adequadamente as oportunidades que se lhe apresentam.

 

 

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