Apresentação do “El vínculo digital”, o primeiro jornal diário digital ibero-americano

Na casa natal de Jovellanos, em Gijón, apresentou-se na sexta-feira, 4 de fevereiro, o jornal elvinculodigital.com, que aspira ser o primeiro jornal diário digital ibero-americano.
Na cerimónia intervieram os dois co-diretores do jornal diário, o espanhol Rafael Lobeto e o uruguaio Raúl Vallarino; o diretor cultural da…

Na casa natal de Jovellanos, em Gijón, apresentou-se na sexta-feira, 4 de fevereiro, o jornal elvinculodigital.com, que aspira ser o primeiro jornal diário digital ibero-americano.

Na cerimónia intervieram os dois co-diretores do jornal diário, o espanhol Rafael Lobeto e o uruguaio Raúl Vallarino; o diretor cultural da Fundação Philippe Cousteau, Ramón Villa, e a presidente da Câmara de Gijón, Paz Fernández Felgueroso. Encerrou a cerimónia o secretário-geral ibero-americano, Enrique V. Iglesias, com as seguintes palavras:

“Como apresentamos um diário que quer ser o primeiro jornal digital da Ibero-América, recordemos que os Meios de Informação são chaves para criar um imaginário comum ibero-americano. Ajudam a acreditar na Comunidade, a ter consciência do seu vigor, da sua força e da sua projeção global. Os suportes impressos irão pouco a pouco desaparecendo. Teremos muita pena mas devemos reconhecer que “o digital” já está presente e será futuro. E celebremos também que a chamada abertura digital está a ser superada: em 2006, a penetração da Internet na América Latina era de apenas 16% numa população de cerca de 580 milhões. Em 2010, quatro anos mais tarde, esta presença chega aos 34.5% numa população de quase 600 milhões.

Por isso acredito que “elvinculodigital.com”, que nasce agora e que promete rigor, qualidade e independência, seja um dos Meios que nos vai ajudar a desenvolver a nossa Comunidade.

Termino lendo o testemunho de um jornalista espanhol, Bieito Rubido, hoje diretor do “ABC”, no Congresso da Língua Espanhola que se celebrou em 2004 na cidade argentina de Rosario. Cito:

Para chegar a Rosario a partir da minha Galiza, onde nasci, percorri dez mil quilómetros, a quarta parte da circunferência da Terra. Mudei de cidade, de país, de continente e até de hemisfério. Tive de atrasar o relógio várias horas. Deixei para trás o outono espanhol para chegar à primavera argentina. E, porém, depois de todas essas alterações transnacionais, transoceânicas e transestatais dei-me conta de que não tinha mudado de casa…

Reconheçam que é uma forma muito gráfica, muito jornalística e muito eficaz de descrever o que é a nossa Comunidade Ibero-Americana”.

 

 

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