América Latina, laboratório mundial

O livro que reúne as conferências, debates e entrevistas do IV Seminário Atlântico de Pensamento e cuja edição foi coordenada pelo jornalista das Canárias, Antonio G. González, foi apresentado na sede da SEGIB na quarta-feira, 15 de fevereiro. Com o título “América Latina, laboratório mundial”,…

O livro que reúne as conferências, debates e entrevistas do IV Seminário Atlântico de Pensamento e cuja edição foi coordenada pelo jornalista das Canárias, Antonio G. González, foi apresentado na sede da SEGIB na quarta-feira, 15 de fevereiro. Com o título “América Latina, laboratório mundial”, o livro compila as contribuições de economistas, políticos, escritores, filósofos, teóricos sociais e outros especialistas, sobre o sentido e importância dos movimentos que tornam a América Latina o continente para o qual o resto do mundo olha, devido às profundas alterações que estão a acontecer a todos os níveis e na qual a crise aparentemente não está a fazer danos.

A América Latina revive uma série de expressões de desenvolvimento econômico, político, social e cultural e novas experiências em todos os campos, enquanto que a Europa se fecha nas suas políticas neo-conservadoras que tentam tratar da crise com medidas que ainda a pioram. O laboratório mundial de processos inéditos no qual a América Latina se transformou nos últimos anos contrasta assim com o “desconcerto” europeu perante a sua crise econômica e institucional, ao mesmo tempo que oferece receitas imaginativas e a experiências de “acertos e erros contrastados” do passado como saída do labirinto.

Na apresentação, o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, advertiu sobre o “excesso de otimismo” que o continente vive, que contrasta com o “excesso de pessimismo” europeu, apesar de ter referido “o centrismo” econômico exercido pela maioria dos países latino-ibero-americanos e o “pragmatismo” para o qual os seus líderes cada mais tendem.

Também intervieram o ex-presidente do Governo de Canárias e ex-ministro Jerónimo Saavedra, e o escritor mexicano Jorge Volpi.

 

 

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