A negociação sobre as alterações climáticas será longa e complexa, mas há que continuar a negociar

O tema das alterações climáticas chegou para ficar e será necessário que os países continuem a negociar para lhe fazer frente, apesar da negociação ser longa e complicada.
Esta foi uma das conclusões do Seminário “Alterações Climáticas: Desafios e Oportunidades para a Agricultura”, realizado no Uruguai…

O tema das alterações climáticas chegou para ficar e será necessário que os países continuem a negociar para lhe fazer frente, apesar da negociação ser longa e complicada.

Esta foi uma das conclusões do Seminário “Alterações Climáticas: Desafios e Oportunidades para a Agricultura”, realizado no Uruguai no dia 10 de Novembro, organizado pelo Escritório de Representação da SEGIB de Montevideu, conjuntamente com a Delegação da União Europeia e o Escritório do Instituto Inter-Americano de Cooperação Agrícola.

O evento contou com o apoio da Câmara de Comércio de Produtos do País do Uruguai e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, e participaram Ministros, dirigentes e representantes de várias regiões e países, entre eles da União Europeia, Estados Unidos, e numerosos países ibero-americanos.

Durante as deliberações, e apesar do desejo de se conseguir chegar a algum tipo de entendimento, na maioria das exposições manifestou-se a incerteza sobre os resultados a alcançar na próxima cúpula global que se realizará em Dezembro, em Cancún.

Por esse motivo, o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, afirmou que o organismo continuará a trabalhar no tema durante 2011 e resumiu a preocupação que se notou em todos os painéis sobre o futuro destas conversações.

Nas apresentações dos especialistas explicitaram-se os desafios e as oportunidades que o tema coloca aos países agrícolas.

O Secretário-Geral Ibero-Americano sublinhou que se trata de um tema difícil, onde há muito em jogo, o que se viu na cúpula de Copenhaga, onde não houve acordo sobre as medidas e políticas a implementar nos próximos anos e décadas.

Por esse motivo, Iglesias advertiu que é necessário continuar a negociar e que a SEGIB continuará a trabalhar neste assunto durante o próximo ano.

Documentos:

Síntese do Seminário

 

 

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