A Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe reúne-se no Panamá

A 47ª Reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina e Caribe, órgão subsidiário da CEPAL, teve lugar durante os dias 3 e 4 de maio na Cidade do Panamá. O encontro contou com a presença das ministras e representantes…

A 47ª Reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina e Caribe, órgão subsidiário da CEPAL, teve lugar durante os dias 3 e 4 de maio na Cidade do Panamá. O encontro contou com a presença das ministras e representantes dos organismos da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina e Caribe, órgão subsidiário da CEPAL, teve lugar durante os dias 3 e 4 de maio na Cidade do Panamá. O encontro contou com a presença das ministras e representantes dos Organismos governamentais responsáveis dos assuntos sobre a mulher nos países membros da Mesa Diretiva.

Também participaram representantes dos Organismos Internacionais, entre eles a SEGIB, representada María de Jesús Aranda, responsável de Gênero na Divisão de Assuntos sociais, e apoiada pela Diretora do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB, Doris Osterlof.

A inauguração da cerimônia esteve a cargo da presidente Pro-Tempore da Conferência Regional, da ministra da Mulher do Brasil, Eleonora Menicucci, acompanhada pela Diretora Regional para a América Latina e Caribe do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), Marcela Suazo; da Diretora da Divisão de Assuntos de Gênero da CEPAL, Sonia Montaño; da Diretora do Instituto Nacional da Mulher do Panamá, Markelda Montenegro de Herrera, e da vice-ministra de Desenvolvimento Social do Panamá, Niurka del Carmen Palacio.

A reunião debateu os desafios para conjugar desenvolvimento produtivo, igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e as tecnologias da informação e da comunicação, com vista à preparação da XII Conferência Regional da Mulher que terá lugar em outubro de 2013, na República Dominicana. Apresentou-se, também, o cronograma de trabalho, os avanços em relação ao documento de posição e o momento em que se encontram os preparativos da XII Conferência.

Tanto os países membros como os organismos internacionais e a SEGIB, apresentaram os seus respectivos relatórios relativos às atividades desenvolvidas em cumprimento do Consenso de Brasília. Também se apresentou o relatório sobre as iniciativas dos países anfitriões da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) e da reunião do Comitê Especial da CEPAL sobre População e Desenvolvimento. Falou-se igualmente da participação da região no 56º período de sessões da Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher e nos diferentes mecanismos de integração regional, e discutiu-se a proposta de atualização do Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e Caribe.

A 47ª Reunião foi complementada por sua vez com duas reuniões: a primeira, do Grupo Interinstitucional do Observatório para a Igualdade de Gênero da América Latina e Caribe, entre os quais se encontra a SEGIB, na qual se reviram os avanços e desafios do Observatório, a estratégia para os próximos cinco anos, assim como o apoio institucional que vai ser necessário para a sua sustentabilidade; e a segunda, a 20ª Reunião dos Organismos Especializados e Outras Organizações do Sistema das Nações Unidas.

María de Jesús Aranda apresentou em nome da SEGIB o documento de bases para elaborar um Programa de Cooperação Ibero-Americano de Gênero de acordo com o mandato da XXI Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, assim como a proposta de trabalho para estes meses com três requisitos básicos: que a SEGIB trabalhe a proposta com os Governos da região; que a proposta do Programa contemple e tenha em conta como objetivos fundamentais os eixos do Consenso de Brasília; e, por último, que fruto deste trabalho se apresente para sua aprovação na XXII Cúpula Ibero-Americana que terá lugar nos dias 16 e 17 de novembro próximo em Cádiz, um Programa Ibero-Americano de Gênero.

Por último, informou brevemente a estratégia e a dinâmica dos Programas de Cooperação Ibero-Americanos, que se caracterizam por serem inter-governamentais e por concertar vontades para desenhar a cooperação num determinado setor. São também integradores das estratégias e planos nacionais de cada país, reforçam as políticas públicas com atividades regionais sem interferir nas suas soberanias, tratando de fortalecer a cooperação Sul-Sul, e procuram a complementaridade orientada para conseguir resultados comuns para não duplicar esforços nem recursos.

 

 

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