A gastronomia ibero-americana, eixo de ligação em Cáceres

A Fundação San Benito de Alcántara, a Câmara Municipal e a Província de Cáceres organizaram nos dias 6 e 7 de fevereiro na Estremadura umas Jornadas Gastronómicas que contaram com a presença de chefes de prestígio e com a participação do secretário-geral ibero-americano, Enrique V….

A Fundação San Benito de Alcántara, a Câmara Municipal e a Província de Cáceres organizaram nos dias 6 e 7 de fevereiro na Estremadura umas Jornadas Gastronómicas que contaram com a presença de chefes de prestígio e com a participação do secretário-geral ibero-americano, Enrique V. Iglesias.

Várias coincidências felizes confluíram para a convocatórias destas jornadas: a crença de que a gastronomia ibero-americana é uma das expressões mais vitais da nossa cultura e um elemento essencial do património dos nossos povos; a celebração dos bicentenários ibero-americanos, uma ocasião feliz para destacar estas expressões, razão pela qual se quis falar das nossas gentes (rostos), das palavras (letras), dos sabores (gastronomia) e das pedras (arquitetura); e dizer que a cozinha ibero-americana, e em concreto a cozinha de alguns dos nossos países, como Espanha, México ou Peru está a surgir com um enorme êxito na esfera internacional. A cozinha mexicana foi declarada património intangível da humanidade.

Além destas considerações, Cáceres, no seu papel de Capital Europeia, preparou uma agenda de efemérides na qual a gastronomia e a proposta das jornadas adquiriu a maior relevância, ao que se soma a vocação ibero-americanista que a Estremadura possui, e o fato de daqui terem saído um importante número dos nossos conquistadores levando e trazendo produtos desconhecidos e fundamentais para a fusão das nossas cozinhas.

Além de ser uma expressão cultural, a gastronomia é uma linha transversal que afeta de uma forma muito positiva a economia e o turismo dos nossos países.

 

 

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