No quadro dos Conversatórios Ibero-americanos organizados pelo Escritório da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), interveio o Diretor Executivo da Agência Mexicana de Cooperação (AMEXCID), Juan Manuel Valle.
Acompanharam-no na mesa o Diretor do Escritório de Representação da SEGIB no México, Manuel Guedán, que deu as boas-vindas aos convidados; o Embaixador Alfonso de María y Campos, Diretor Geral do Instituto Matías Romero da Secretaria de Relações Exteriores do México; Mauricio Reyes, Diretor de Relações Institucionais de Fomento Econômico Mexicano (FEMSA), empresa que patrocina o conversatório, e Francisco Troya Aguirre, Embaixador do Panamá no México.
Na reunião estiveram presentes 40 pessoas, entre membros do corpo diplomático, personalidades da área empresarial, acadêmica e representantes da sociedade civil com participação na política mexicana de cooperação para o desenvolvimento.
Na sua exposição, Juan Manuel Valle explicou que a política de cooperação para o desenvolvimento é um dos principais eixos de orientação da política mexicana, ao ser o Quinto Eixo de Ação do governo do Presidente Enrique Peña Nieto: “México como um ator com responsabilidade global”.
O Diretor Executivo da AMEXID referiu ainda a América Latina e a América Central como regiões prioritárias para o México e falou sobre as economias emergentes, os novos atores da cooperação internacional, a queda da Ajuda Oficial para o Desenvolvimento e as suas consequências no panorama mundial, as diferenças e as necessidades específicas dos Países de Rendimento Médio, e a cooperação Sul-Sul. Manifestou ainda que a AMEXID continuará a trabalhar nos programas e iniciativas da cooperação ibero-americana.
Em relação à cooperação mexicana, comentou sobre a cooperação triangular, exemplos bem sucedidos de associações estratégicas, cooperação educativa e cultural, destacando sempre o carácter dual do México como ofertante e receptor.
Após descrever o quadro legal e institucional da AMEXCID, pormenorizou que se continua a trabalhar na sua institucionalização com o objetivo de concluir a reestruturação e corrigir a descoordenação interinstitucional, existente até ao dia de hoje.
Por fim, Juan Manuel Valle enunciou os desafios da cooperação mexicana, como a captação de maiores recursos para a cooperação, a consolidação de um sistema de coordenação com os departamentos do governo mexicano que executam cooperação, e o melhoramento dos mecanismos de iteração com outros atores como a sociedade civil, a academia, o setor privado e os governos locais.
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