A Secretaria-Geral Ibero-Americana, a Academia Brasileira de Letras e a Real Academia Espanhola debatem sobre o estado do espanhol e o português

A Secretária-Geral Adjunta Ibero-americana, Mariangela Rebuá, recebeu passado dia 8 de fevereiro Marco Lucchesi, atual presidente da ABL – Academia Brasileira de Letras. Acompanhou-o o diretor da Real Academia Espanhola, Darío Villanueva, e o Embaixador do Brasil, António Simões.

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A Secretária-Geral Adjunta Ibero-americana, Mariangela Rebuá, recebeu passado dia 8 de fevereiro Marco Lucchesi, atual presidente da ABL – Academia Brasileira de Letras. Acompanhou-o o diretor da Real Academia Espanhola, Darío Villanueva, e o Embaixador do Brasil, António Simões.

No decurso de uma longa e animada conversa, foram abordados, entre outros assuntos, a relevância política das duas línguas oficiais da conferência ibero-americana, nomeadamente a sua importância como “Pontes de Paz” para a criação de uma comunidade pacífica em toda a região.

Foi também comentado o impacto económico de ambas as línguas e, neste âmbito, o seu papel como línguas de negócios e facilitador na criação de blocos comerciais regionais, como por exemplo o Mercosul.

A dimensão global das línguas também esteve presente na conversa, que incidiu sobre a iniciativa de criação do “Atlas da Língua Portuguesa” e suas possibilidades de divulgação online. Esteve igualmente presente, como um dos mais relevantes temas, o primeiro “Simpósio das línguas Espanhola e Portuguesa no espaço ibero-americano num contexto de diversidade linguística”, realizado pela SEGIB a 6 de junho de 2017, em cumprimento do mandato da Cúpula de Cartagena das Índias de “impulsar iniciativas sobre bilinguismo que contribuam para um melhor conhecimento recíproco do espanhol e do português e que promovam a incorporação e promoção do ensino das duas línguas no espaço ibero-americano, favorecendo a mobilidade académica na Ibero-américa e a projeção internacional de ambas as línguas”.

 

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